Diretoria gosta do treinador, que ainda será avaliado
Rafael Paiva agrada a diretoria do Vasco, que enxerga um bom trabalho do treinador nos cinco meses ocupando o cargo. No entanto, os dirigentes irão fazer uma avaliação para decidir se Paiva continuará em 2025, mas que será apenas quando a temporada se encerrar oficialmente.
- A probabilidade do Vasco disputar a Copa Libertadores de 2025?
- Vasco faz investimento de 32 milhões mas vê situação sair do controle
Neste momento, Paiva e o elenco vascaíno sonham e lutam por uma vaga na pré-libertadores de 2025. Caso o objetivo seja alcançado, o trabalho do treinador será mais valorizado ainda e as chances por sua permanência serão praticamente totais.
A diretoria já analisa o desempenho de Rafael Paiva como positivo. Quando o treinador chegou, a equipe carioca estava na zona de rebaixamento e um tempo depois saltou para a nona colocação do Campeonato Brasileiro. A caminhada na Copa do Brasil também foi bastante valorizada, já que o time voltou a uma semifinal do torneio após 13 anos.
A derrota para o Botafogo na última terça-feira (6) foi a primeira em um clássico carioca de Rafael Paiva. O desempenho da equipe dentro de casa também é outro ponto positivo, já que o Vasco possui apenas uma derrota em São Januário neste Brasileirão, que foi para o Criciúma, ainda com Ramón Díaz no comando.
A pressão sobre Paiva cresceu, assim como a sua responsabilidade. O departamento de futebol do Vasco espera que o time termine o Brasileirão entre os oito primeiros colocados. O jejum de cinco partidas sem vitória no campeonato gerou desconforto tanto dentro do clube quanto entre os torcedores, mas a equipe conseguiu reverter a situação ao vencer Cuiabá e Bahia, retomando a disputa pelas primeiras posições da competição.
O treinador também teve que lidar com diversas lesões de jogadores, principalmente dos atacantes David e Adson, que eram titulares da equipe e que não ficariam mais a disposição em 2024. Alguns reforços chegaram na última janela, mas nem todos tiveram saldo positivo.
Nas duas vezes em que assumiu o comando da equipe, primeiro interinamente após a saída de Ramón Díaz, e em seguida após a demissão de Álvaro Pacheco, Paiva teve que lidar com questões de relacionamento dentro do elenco. Um exemplo disso foi a situação com Gary Medel, que não tinha boa relação com alguns jogadores do Vasco, especialmente após o episódio de agressão a Paixão e as discussões com João Victor e Sforza.
O ge entrou em contato com algumas pessoas que tem proximidade do elenco e disseram que o maior desafio de Paiva é de lidar com diversos grupos diferentes, por alguma razão, sejam eles de outras nacionalidades ou pela questão da idade. Apesar disso, os atletas aprovam o treinador.