A mentalidade vencedora de Filipe Luís viralizou nas redes sociais ao ser comparada com o ex-treinador e ídolo da Nação Rubro-Negra, o português Jorge Jesus. Após o pentacampeonato da Copa do Brasil, recuperaram um vídeo de uma entrevista coletiva do pós-jogo na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro. Nela, ele falou sobre não poupar os atletas, um conceito muito utilizado pelo antigo treinador.
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O Flamengo se sagrou pentacampeão da Copa do Brasil após vencer o Atlético-MG pela segunda vez no confronto de ida e volta. No primeiro jogo, o Mais Querido derrotou a equipe mineira com uma grande exibição de Gabigol. O camisa 99 anotou dois gols e o uruguaio Giorgian De Arrascaeta completou o placar.
Com a vantagem conquistada no Estádio do Maracanã, o Rubro-Negro podia perder por até um gol de diferença que mesmo assim seria campeão. No entanto, na Arena MRV, no último domingo (10/11), os comandados por Filipe Luís venceram de novo. Com um gol de Gonzalo Plata, batizaram a casa atleticana com o primeiro título dela, mas que foi para o Rio de Janeiro.
A felicidade da Nação é tamanha pelo pentacampeonato, que um vídeo em que comparavam os conceitos de Jorge Jesus ao novo comandante do Flamengo. No primeiro corte, o técnico português, multicampeão pelo clube, rechaçava a ideia de dar descanso aos atletas.
“Descansar? Minha cultura não é essa. Minha cultura como treinador não é essa e eu provo de domingo a domingo. Os jogadores do Flamengo é que provam. O que é isto, ‘descansar’? Isto não existe”, disse.
Jorge Jesus era conhecido por exigir o máximo dos atletas e não dar folga a nenhum deles, sem poupar entre um jogo e outro. Os jogadores só não atuavam se as lesões os impossibilitassem. Algo que o ex-lateral parece ter absorvido do Mister. Ele também falou em entrevista coletiva após a vitória sobre o Cruzeiro por 1 a 0, que não havia poupado ninguém. Quem não foi a campo, eram só aqueles que não tinham condições, segundo o treinador.
“Quanto mais os jogadores jogam, melhores ficam. Não quis poupar ninguém hoje. Os jogadores que ficaram era porque realmente não estavam nas melhores condições de viajar e eu acredito que todos que jogaram, somaram minutos. Os que entraram, também. Para eles poderem ter ritmo cada vez mais. Para mim, o corpo humano é uma máquina de adaptação. Então se o jogador joga, melhor ele fica, mais ele está acostumado ao jogo e aos minutos que correspondem”, comentou.
