Um dos pontos mais sensíveis para o torcedor botafoguense na relação entre clube e John Textor, é a utilização do Botafogo como satélite para os outros times do empresário. Mas, a que pese essa desconfiança, Luiz Henrique e Almada, dois dos grandes destaques deste ano, querem continuar no Alvinegro para a próxima temporada.
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A parceria entre Botafogo e John Textor começou há pouco tempo, mas já vem dando frutos desde o ano passado. O poder de investimento do clube aumentou, e grandes jogadores começaram a desembarcar em General Severiano. Com a ascensão financeira, veio também o crescimento desportivo, com a capacidade de competir por títulos.
No entanto, junto da euforia botafoguense por estar liderando novamente o Campeonato Brasileiro e de estar na final da Copa Libertadores da América, vem também o medo de perder os grandes jogadores para os outros clubes da empresa Eagle Football Holdings, do empresário estadunidense.
Dois dos destaques do Botafogo neste ano, Luiz Henrique e Almada, foram convencidos a vir para o Brasil como uma ponte para atuarem na Europa, mais especificamente no Lyon, da França, a partir de 2025.
Mas apesar do acordo entre as partes, segundo o diretor de gestão esportiva do Alvinegro, Alessandro Brito, os dois jogadores querem permanecer no clube.
— Um fato curioso, e eu também estou curioso para 2025, é que os jogadores querem ficar agora. Temos Almada, Luiz Henrique, Igor (Jesus)… Eles estão muito felizes aqui. O ambiente é muito bom. É um fato curioso para 2025 -, disse em entrevista à ESPN.
Ele ainda reforçou que o modelo de negócio, embora levante polêmica, permanecer sendo utilizado pelo grupo.
— Irão acontecer (contratações neste formato), não só pensando no Lyon, mas irão acontecer porque conseguimos demonstrar na plataforma da Eagle que dá muito certo. Mesmo que você gaste 10, 12 ou 15 (milhões de euros) o potencial de uma revenda futura vai ser maior -, completou.