Durante uma entrevista ao jornalista Nando Gross, o presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, fez declarações que chamaram a atenção dos torcedores e repercutiram nas redes sociais.
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Sem citar nomes diretamente, Barcellos deixou uma mensagem que muitos interpretaram como uma indireta ao rival Grêmio, alfinetando o modelo de gestão adotado pelo Tricolor Gaúcho, especialmente no que diz respeito ao poder dado ao técnico Renato Portaluppi.
Mudança de comando e sucesso com Roger Machado
Após a troca de Eduardo Coudet por Roger Machado, o Internacional mostrou uma significativa melhora em campo. Com o novo treinador, o Colorado subiu na tabela do Brasileirão, brigando agora por uma vaga no G-4.
Além disso, Barcellos aproveitou o bom momento do clube para rebater críticas e esclarecer como funciona o processo de contratações no Inter, que segundo ele, é bem diferente do que ocorre no Grêmio.
“Esses dias um jornalista afirmou que Eduardo Coudet tinha a caneta na mão para contratar. O Coudet não contratou nenhum jogador. Eles estão acostumados com um outro modelo, onde o treinador contrata quem quer“, disparou o mandatário.
Alfinetada direta no rival?
As palavras de Alessandro Barcellos foram vistas como uma clara indireta ao modelo de gestão do Grêmio, onde Renato Portaluppi tem grande influência nas contratações.
Vale destacar que, no Inter, o presidente deixou claro que as decisões são tomadas pela direção, e o treinador apenas sugere nomes.
“Lá no Internacional o treinador não contrata quem ele quer. Ele é escutado, mas quem contrata é a direção”, afirmou Barcellos, referindo-se aos casos de Hyoran e Lucas Alario, jogadores contratados no início da temporada e que não renderam o esperado.
Coudet deixou o Inter sem saudades
Por isso, Alessandro Barcellos também falou sobre a saída de Eduardo Coudet, relembrando que o técnico argentino tinha o hábito de reclamar da falta de opções no elenco. “Aliás, quando contratamos Eduardo Coudet, uma das primeiras questões que apontamos, sabendo do histórico passado onde reclamava de grupo curto, foi mostrar para ele o grupo e dizer que aqueles eram os jogadores até o final”, concluiu o presidente.
Dessa maneira, o recado foi dado. Com isso, o Internacional deixa claro que sua gestão é focada em planejamento e decisões da diretoria, sem abrir mão de sua filosofia, mesmo sob pressão.