A confusão na final da Copa do Brasil ainda segue causando transtornos ao Atlético-MG. Com a interdição da Arena MRV, o clube ainda não sabe onde mandará o jogo contra o Botafogo ao fim da paralisação por conta da Data FIFA.
- A declaração de Deyverson direcionada ao Flamengo
- A declaração de Evertton Araújo direcionada a Deyverson, do Atlético-MG
Além de marcar o primeiro título da Arena MRV, a final da Copa do Brasil representou o pentacampeonato do Flamengo na competição, o que gerou revolta nos torcedores atleticanos.
Com direito a objetos lançados, explosões de bombas, confronto com seguranças e tentativa de invasão ao gramado, os revoltados protagonizaram cenas de selvageria e vandalismo.
A situação se excedeu tanto que o fotógrafo Nuremberg José Maria foi atingido pela explosão de um artefato jogado ao gramado. Ele teve fratura exposta, com a quebra de três dedos, rompimento de tendões e um rasgo no pé. Com as lesões precisou passar por uma cirurgia.
Diante de tudo isso, o árbitro da partida, Raphael Claus, relatou na súmula todos incidentes e a Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pediu a imediata interdição da Arena MRV.
Assim, revela-se mais um problema para o Galo, que não sabe onde irá jogar o restante das partidas do Campeonato Brasileiro em que será mandante. A primeira delas é contra o adversário da final da Copa Libertadores da América, o Botafogo.
O líder do Brasileirão poderá se beneficiar da punição infligida aos mineiros, na luta pelo título brasileiro. Isso porque o Atlético mesmo tendo que jogar com os portões fechados, vai pedir a reconsideração da decisão do STJD mas também deseja atuar na casa atleticana, mesmo sem público.
A diretoria não descarta a possibilidade de mandar os jogos que restam no Mineirão ou na Arena Independência, mas se o tribunal definir que o time jogue a 100 quilômetros de Belo Horizonte, precisará sair do estado. O Atlético ainda mandará os jogos contra Juventude e Ahtletico Paranaense.