O Comitê Nacional de Controle e Gestão (DNCG) da Liga de Futebol Profissional da França decidiu punir o Lyon pela má gestão das finanças do clube com a impossibilidade de fazer contratações e de rebaixamento à Segunda Divisão, na última sexta-feira (15/11). O grupo Eagle Football Holdings e John Textor, dono da SAF do Botafogo, não conseguiram apresentar garantias financeiras perante ao comitê que evitassem as punições.
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Por conta da insolvência financeira, a DNCG queria que fossem apresentadas garantias, de pelo menos 100 milhões de euros, 600 milhões de reais, que provassem a capacidade de lidar com as dívidas. Na reunião de sexta-feira, ele as apresentou para o comitê e saiu confiante do local.
“Estou confiante nos nossos números. Nunca posso ter confiança na forma como órgãos regulatórios olham essas coisas. Acredito que a DNCG é independente de algumas pressões, mas temos muitos inimigos dentro da direção da liga“, afirmou Textor aos repórteres.
A Eagle Football Holdings, o grupo de Textor, registrou déficit de 25,7 milhões de euros, 157 milhões de reais, ao fim da temporada passada. Essa perda financeira, aumentou a dívida da Eagle em 500 milhões de euros, 3 bilhões de reais, de acordo com a imprensa francesa.
O comitê debateu sobre esses números e frente às garantias apresentadas pela Eagle, não ficou convencida. Assim, puniu o Lyon, impedindo que o clube possa fazer contratações e o rebaixou para a segunda divisão da liga francesa, caso Textor não apresente soluções
John Textor tem algumas opções pela frente, que são a venda de ativos do Botafogo, ou de algum outro time da Eagle, para o equacionamento das pendências do Lyon e vender as ações que possui do clube inglês Crystal Palace.
Diante do cenário, o dono da SAF botafoguense prometeu fazer uma apresentação pública sobre o assunto no sábado (16/11).