Recentemente, o Flamengo confirmou a aquisição de um terreno no bairro do Gasômetro, no Rio de Janeiro, destinado à construção do se estádio. Com uma área de 86 mil metros quadrados e investimento total de aproximadamente R$ 170 milhões, o espaço é considerado essencial para os planos da diretoria.
A nova arena, projetada para abrigar cerca de 80 mil torcedores, tem sua inauguração prevista para coincidir com o aniversário de 134 anos do Flamengo, em 15 de novembro de 2029.
Em meio às expectativas geradas pelo projeto, a possibilidade de batizar o estádio com o nome de Zico, maior ídolo da história do clube, foi descartada pelo vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee. Segundo o dirigente, a decisão está alinhada com os interesses financeiros do clube, que prioriza a venda dos naming rights para arrecadar recursos significativos.
“O certo é não colocar o nome de nenhuma pessoa, seja viva ou falecida. A gente pode continuar homenageando o Zico em milhões de outras formas, mas essa daí (colocar o nome do estádio de Arthur Antunes Coimbra), não é o mais adequado. Tenho certeza de que ele vai entender, porque é pelo bem do Flamengo”, explicou o dirigente.
O atual presidente Rodolfo Landim, que apoia Dunshee como seu sucessor, compartilha dessa visão. Em pronunciamentos anteriores, Landim pediu que a torcida evitasse campanhas para nomear o estádio com apelidos ou homenagens a figuras históricas, ressaltando que a venda dos naming rights pode arrecadar até R$ 1 bilhão. O montante é considerado essencial para viabilizar o projeto e garantir sua sustentabilidade.
Enquanto isso, as eleições presidenciais do Flamengo, marcadas para 9 de dezembro, definirão o futuro administrativo do clube para o triênio 2025-2027. Além de Dunshee, Luiz Eduardo Baptista e Maurício Gomes de Mattos também concorrem ao cargo. O resultado será decisivo tanto para a condução do novo estádio quanto para os próximos passos da gestão rubro-negra.