Neymar de volta ao Santos? Essa possibilidade tem agitado os bastidores do futebol, mas para o colunista Mauro Cezar Pereira, essa ideia é um verdadeiro devaneio.
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Durante o programa ‘Posse de Bola’, o comentarista fez duras críticas à especulação sobre o retorno do craque à Vila Belmiro, afirmando que o clube deveria focar em sua reconstrução ao invés de apostar em uma figura que já não apresenta o mesmo desempenho de antes.
Neymar no Santos
Para Mauro Cezar, pensar em Neymar como reforço do Santos é uma ilusão. “Tem louco pra tudo. O cara não joga nada há quanto tempo? O cara não conseguiu fazer 30 jogos por temporada no PSG. Sempre está machucado”, destacou o colunista, expondo a falta de regularidade do craque nas últimas temporadas.
Além disso, Mauro ressaltou que o Santos, após o acesso à Série A, deveria se concentrar em se reestruturar, e não em devaneios como o retorno de Neymar. “Eu acho incrível que o Santos, depois de conseguir o acesso, esteja envolvido nesse devaneio”, declarou.
Problemas financeiros e a necessidade de reconstrução
O Santos enfrenta uma grave crise financeira e, portanto, precisa agir com cautela em suas decisões. Mauro Cezar apontou que, ao invés de pensar em Neymar, o clube deveria focar na recuperação econômica e esportiva.
“O Santos tem vários problemas, problemas financeiros, vem da segunda divisão, de um ano de baixíssima arrecadação, que é algo inerente ao rebaixamento, e precisa se reconstruir, se reerguer”, disse o jornalista.
Vale destacar que, segundo Mauro, se Neymar retornasse ao Santos, ele seria “o dono do time”, o que poderia gerar problemas de hierarquia e comando. “Quem vai ser o técnico do Santos se esse cara voltar para o Brasil? Ele vai fazer o que quiser, ele vai ser o dono do time”, afirmou.
O risco de apostar em um jogador irregular
Mauro Cezar também chamou a atenção para o fato de que Neymar já não é mais o mesmo jogador de uma década atrás. “Impressionante como ainda se fala de Neymar como se o Neymar fosse ainda aquele de 2010, 2011, 2015. Neymar é um jogador com 30 e poucos anos que não consegue jogar regularmente e vive machucado”, analisou o colunista.
