Ramón Díaz reflete sobre sua trajetória e projeta futuro no Corinthians
Ramón Angel Díaz, técnico do Corinthians, completou recentemente 65 anos, marcados por uma trajetória diversificada no futebol. Nascido em La Rioja, na Argentina, o ex-jogador e treinador acumulou experiências em 11 países, vivenciando diferentes culturas e consolidando sua carreira no esporte.
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Sua carreira inclui passagens por Itália, Arábia Saudita, Japão, Egito, França, Emirados Árabes, Paraguai, México, Inglaterra e Brasil, além da Argentina. Como jogador, foi centroavante de destaque, integrando a seleção argentina na Copa do Mundo de 1982, sob o comando de César Luis Menotti, ao lado de Diego Maradona e Mario Kempes.
À frente do Corinthians, Ramón adota um perfil discreto, evitando os holofotes e concedendo poucas entrevistas. Com 46 anos de experiência no futebol, ele tem uma postura reservada, mas não deixa de expressar opiniões sobre temas como política. Em uma de suas declarações, o técnico comparou o Brasil e a Argentina, destacando as diferenças no progresso econômico e social entre os países.
“No outro dia, eu comecei a ver no YouTube… Pelé. Estive duas horas olhando como cabeceava, como jogava na esquerda, como jogava na direita, os gols que ele fazia. Depois estive vendo duas horas Neymar. São grandes jogadores. Tem que ser feliz porque nasceram em um país que realmente gosta do futebol. Temos que ser agradecidos, os brasileiros e os argentinos, por ter tido o Messi e o Maradona. E aqui, por ter a Pelé, o Neymar, o Ronaldo”, afirmou.
Recentemente, em sua primeira entrevista exclusiva a um veículo de imprensa brasileiro, Ramón fez uma declaração contundente ao comparar Corinthians e Vasco. Para ele, o clube paulista possui uma estrutura muito superior à do time carioca.
“Em nível institucional, de clube, é muito maior o Corinthians do que o Vasco. Muito maior. Alguns por aí não vão gostar do que digo. Bom, a realidade é essa”, afirmou o técnico.
Ramón também destacou seu desejo de permanecer no Corinthians além do período previsto em contrato. Ele afirmou que gostaria de ver o clube lutando por posições de destaque no Campeonato Brasileiro e não contra o rebaixamento.
“Minha intenção é ficar, mais do que o contrato, porque eu gostaria de lutar com o Corinthians não contra o rebaixamento. Pelo que vejo, o Corinthians é um dos clubes mais importantes e precisa competir a esse nível”, declarou o treinador.