Luís Castro pediu salário astronômico para assinar com o Santos

Luis Castro durante uma viagem do Al Nassr (Foto: Divulgação/Al Nassr)

Santos avalia opções para comando técnico em 2024, com negociações avançadas e desafios financeiros

O Santos ainda não definiu o nome que comandará a equipe na próxima temporada. Nos bastidores, a diretoria está dividida, e duas principais opções ganham força: Luís Castro, técnico português que passou pelo Botafogo, e Cuca, nome conhecido e com histórico no clube.

Luís Castro: alto custo e exigências estruturais

Luís Castro é um dos preferidos, mas as negociações enfrentam entraves significativos. O custo mensal do treinador e de sua equipe gira em torno de R$ 2 milhões, valor considerado elevado para a realidade financeira do Santos. Além disso, o técnico português exige um investimento inicial de cerca de R$ 50 milhões para reforçar o elenco no início da próxima temporada.

Outro ponto importante é o controle sobre o departamento de futebol. Luís Castro demanda autonomia total para implementar mudanças no CT Rei Pelé, incluindo ajustes nos processos internos, a inserção de profissionais de sua confiança em cargos chave e poder de decisão sobre a categoria de base. Essa abordagem contrasta com a tradição do Santos de permitir a presença de conselheiros e pessoas próximas à diretoria no ambiente de trabalho da equipe.

Apesar das condições financeiras e estruturais serem obstáculos, o estafe do técnico destacou que o projeto esportivo é determinante para a decisão. “Os custos são importantes, mas não são determinantes. O projeto é fundamental”, afirmou um representante do treinador.

Reaproximação com Cuca e outras alternativas

Com os altos custos e as exigências de Luís Castro, o Santos iniciou uma reaproximação com Cuca, treinador com passagem vitoriosa pelo clube. Internamente, seu nome agrada a uma ala da diretoria por conhecer o ambiente santista e ser visto como uma opção mais viável financeiramente.

Além disso, Renato Gaúcho, atualmente no Grêmio, é outro nome ventilado, mas sua situação no clube gaúcho e a disputa com outros interessados tornam a negociação mais distante.