Rafinha, Calleri e Lucas: lideranças que transformam o ambiente do São Paulo
Rafinha, Calleri e Lucas Moura não são apenas pilares técnicos do São Paulo em 2024, mas também símbolos de liderança e união dentro e fora de campo. O trio, que divide a tarja de capitão, desempenha papel importante no dia a dia do CT da Barra Funda, seja em decisões estratégicas ou no relacionamento com elenco e diretoria.
Desde o início da temporada, os três jogadores participaram de discussões importantes, como a definição das premiações por metas alcançadas. Em janeiro, em reunião com a diretoria, ajudaram a estabelecer valores para competições como Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores, além de metas pontuais em jogos decisivos.
Em situações específicas, como antes de clássicos ou partidas importantes, eles ainda articulam o pagamento de bichos extras, reforçando o comprometimento da equipe.
A influência do trio se estende além das quatro linhas. Mesmo lesionados ou fora de combate, jogadores como Calleri e Rafinha fazem questão de estar ao lado do time. Em partidas no Morumbi ou em outros estádios, ambos acompanham o grupo, contribuindo com apoio moral.
Esse comprometimento também se manifesta em gestos marcantes, como a presença de Calleri e Rafinha no velório de Izquierdo, jogador do Nacional-URU, em agosto. O gesto simbolizou a solidariedade do São Paulo em um momento delicado.
Rafinha e Calleri também foram protagonistas em momentos que reforçaram a relação do clube com sua torcida. Antes da semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians, o duo interveio diretamente para garantir a festa da torcida na recepção ao ônibus da equipe, o famoso “corredor de fogo”.
Após conversas com o diretor Carlos Belmonte e a Polícia Militar, os jogadores conseguiram liberar a celebração, considerada fundamental pelo elenco.
A convivência no CT é recheada de momentos leves, como rodas de samba lideradas por Rafinha e Lucas. Essas atividades ajudam a descontrair antes dos jogos e fortalecem os laços entre os atletas. Já Calleri contribui apresentando músicas latinas, reforçando a identidade multicultural do elenco.
Para os jovens que saíram de Cotia, Lucas Moura é mais do que um companheiro: ele é um mentor. O jogador, ídolo da base tricolor, tem sido uma referência em aconselhamento.
Segundo Carlos Belmonte, o trabalho das lideranças foi essencial para que o São Paulo reagisse no Brasileirão após eliminações dolorosas na Copa do Brasil e Libertadores.
“Nosso elenco tem muito comprometimento. Essas lideranças, como Rafinha, Luiz Gustavo, Lucas e Calleri, foram fundamentais para que o time se recomponha rapidamente e mantenha o foco no objetivo de voltar à Libertadores”, afirmou.