Capitão da conquista da Libertadores de 2019, Diego Alves relembrou uma provocação que o treinador Renato Gaúcho fez às vésperas do jogo decisivo da semifinal, no qual o Flamengo goleou o Grêmio. O goleiro foi categórico ao dizer que o gremista “mexeu com alguém que estava quieto”.
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Ídolo do Flamengo, Diego Alves viveu grande parte das recentes conquistas do clube, principalmente na era de Jorge Jesus. Sob o comando do português, o capitão conquistou a histórica Libertadores de 2019, decidida nos minutos finais. Uma das partidas mais emblemáticas da competição foi a goleada sobre o Grêmio após a provocação de Renato Gaúcho. No primeiro jogo das semifinais, os times empataram em 1 a 1 e a imprensa considerava um resultado favorável para o Mais Querido. Algo que não agradou o treinador do Imortal.
“Gostaria de lembrar para algumas pessoas que o jogo não acabou. Contra o Palmeiras, a situação era ainda pior, perdemos em casa (1 a 0). Lá, no Maracanã, o Flamengo é o favorito, mas tem mais 90 minutos e o jogo não acabou”, disse após o jogo de ida.
Em uma carta aberta ao torcedor flamenguista, publicada no site da ESPN, Diego Alves relembrou que a provocação do técnico gremista não repercutiu bem no vestiário rubro-negro.
“Renato é um grande cara, querido por todos quando veio trabalhar com a gente dois anos depois (em 2021). Mas ele mexeu com alguém que estava quieto, no caso o Jorge Jesus”, comentou.
Ele diz na carta que todo o grupo estava focado para o jogo decisivo, que a goleada por 5 a 0 aplicada no adversário foi resultado e constatação da qualidade que o elenco possuía.
“A gente estava muito motivado e preparado para aquele duelo (…) O 5 a 0 no Maracanã coroou um time que ali praticava o melhor futebol do Brasil. Era uma expectativa gigantesca de tudo o que uma final de Libertadores iria proporcionar para todos nós”, continuou.
Ele termina a carta relembrando o sentimento que a final proporcionou para ele. O Flamengo enfrentou o então campeão da Libertadores, o River Plate de Marcelo Gallardo, e nos minutos finais viu a estrela de Gabigol brilhar, com dois gols para virar a partida e dar o título ao Mais Querido, 38 anos depois do título de 1981.
“Ah, e lembra daquela fase lá do início, eu volto para falar de novo. Agora ela fez sentido. ‘Muitos passaram, muitos tentam, mas poucos entram para história’. Depois disso, ganhamos muitas outras vezes. Mas não como em 2019. É algo que não vai se repetir. Não dá pra esquecer. E valeu muito a pena. Obrigado, Flamengo”.