A relação entre Flamengo e São Paulo ganhou um novo capítulo nos bastidores do futebol nacional
Enquanto o clube carioca busca reforçar seu ataque para a próxima temporada, o nome de Jonathan Calleri, centroavante do São Paulo, surgiu como uma possibilidade. Contudo, a movimentação envolve aspectos financeiros e emocionais que dificultam qualquer negociação.
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Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, revelou internamente o desejo de contar com Calleri em seu elenco. O jogador argentino, de 31 anos, tornou-se um dos principais atacantes do futebol brasileiro e possui um histórico marcante contra o próprio Flamengo. Gols decisivos na final da Copa do Brasil de 2023 e em confrontos pelo Brasileirão reforçam a ideia de que seria uma aquisição de impacto para o ataque rubro-negro.
São Paulo reforça compromisso com o atacante
Entretanto, o São Paulo mantém uma postura firme sobre a permanência do atleta. Calleri possui contrato com o clube até o fim de 2026, além de uma multa rescisória elevada, estipulada em mais de 50 milhões de euros (aproximadamente R$ 270 milhões). Essa barreira financeira é considerada praticamente intransponível, mesmo para um clube do porte do Flamengo.
A afinidade entre Calleri e o São Paulo também pesa na decisão. O atacante já manifestou sua felicidade em defender o Tricolor e reiterou a vontade de encerrar a carreira no All Boys, clube que o revelou na Argentina. Assim, sua saída não é vista como provável no momento, apesar do desejo declarado de Landim.
O Flamengo, por sua vez, enfrenta a necessidade urgente de um novo centroavante. Com a saída de Gabigol e a lesão de Pedro, o elenco carioca conta apenas com Carlinhos como opção para a posição. Essa situação obrigará a nova diretoria, que será definida em eleições no início de dezembro, a buscar alternativas no mercado.
Nova diretoria do Flamengo será definida em dezembro
O Flamengo vive um momento de transição política. No dia 09 de dezembro, os sócios do clube decidirão quem será o novo presidente para o triênio 2025-2027. Na disputa estão Rodrigo Dunshee, atual vice-presidente geral, Luiz Eduardo Baptista e Maurício Gomes de Mattos. Caso Dunshee vença, Rodolfo Landim poderá continuar atuando no clube como CEO, ampliando sua influência. A escolha será crucial para o planejamento da próxima temporada, especialmente na busca por um novo ‘camisa 9’.