A experiência no futebol é um dos grandes trunfos de atletas veteranos como Rafinha, lateral do São Paulo. No entanto, o jogador não esconde sua insatisfação com a postura dos jovens talentos da nova geração.
Durante sua participação no Denilson Show Podcast, Rafinha revelou detalhes de bastidores que mostram como a relação entre cobranças e desempenho mudou ao longo dos anos.
A pressão faz parte do jogo
Para Rafinha, os tempos eram diferentes quando ele começou no futebol. “Aquilo ali é jaula, tem que aguentar o palavrão que for, o xingamento que for,” afirmou, referindo-se ao ambiente de treinos e de jogos.
Ele acredita que os jogadores mais experientes precisavam encarar críticas e cobranças de frente, algo que, segundo ele, falta nos atletas mais jovens. “Tem moleque de hoje em dia que se você dá um grito com ele no treino, não anda, pode ser gringo, pode ser brasileiro, não anda!”
Cabe ressaltar que a fala do lateral destaca a importância da resiliência no futebol. “Ali todo mundo é homem, não tem essa não, tem que aguentar porrada que for, o palavrão que for, a dura que for!”, disse o jogador.
Liderança ou cobrança excessiva?
Sendo assim, Rafinha também comentou sobre sua responsabilidade em ajudar os mais jovens a atingirem seu potencial máximo. “Se você chegar pertinho dele e falar ‘Vai tomar no c$, você tá andando no jogo e às vezes no treino também. Dormiu aonde? Vamos filho!’ Pronto… já era, travou.”
Ele acredita que jogadores experientes devem insistir: “Eu te conheço, sei que você pode fazer 1000 vezes melhor que isso daí.”, finalizou o jogador.
A fala de Rafinha levanta um debate sobre a preparação emocional dos atletas. Além disso, questiona-se por que os jovens jogadores parecem mais sensíveis às críticas.
Isso porque o esporte evoluiu, e talvez seja necessário encontrar um equilíbrio entre cobranças intensas e métodos de apoio mais modernos à nova geração de atletas.