A paciência com o técnico Fernando Diniz acabou. Depois do empate em 1 a 1 com o Grêmio, dentro de casa, torcedores do Cruzeiro se revoltaram com o resultado e protestaram ao fim da partida. A equipe saiu do gramado do Mineirão sob vaias e gritos de “time pipoqueiro”.
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Na ressaca da perda do título da Copa Sul-Americana, o Cruzeiro recebeu o Grêmio em um confronto válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, na última quarta-feira (27/11), no Estádio do Mineirão, e ficou no empate.
O time mineiro saiu atrás no placar com gol do dinamarquês Martin Braithwaite, aos 19 minutos, mas reagiu ainda na primeira etapa. Matheus Pereira foi para o fundo das redes para deixar o placar em igualdade.
Com o resultado, o Cruzeiro perde a chance de se distanciar do pelotão que briga por uma vaga na próxima Copa Libertadores da América, abrindo 3 pontos de vantagem. O clube chegou aos 48 pontos na tabela de classificação, abre o G7 e pode ser ultrapassado por Bahia e Corinthians já na rodada do fim de semana, pois ambos somam 47 pontos.
Após o tropeço contra um time que briga contra o rebaixamento, os pouco mais de 21 cruzeirenses que estiveram no Mineirão se revoltaram. Na saída dos jogadores de campo, grande parte do público que estava nas arquibancadas do estádio cantou: “Time pipoqueiro, tem que ter raça para jogar no meu Cruzeiro”.
O treinador Fernando Diniz também foi alvo dos torcedores que o hostilizaram bastante. Sob vaias e protestos, ele ouviu ser chamado de “pipoqueiro”, enquanto saía do gramado abraçado com Matheus Pereira.
Depois do terceiro jogo consecutivo sem vitórias, o time celeste viaja para enfrentar o Red Bull Bragantino pelo Campeonato Brasileiro, no domingo (1/12), no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
