A declaração de Fábio Sormani direcionada a diretoria do Flamengo

Sormani durante um programa da emissora Fox Sports (Foto: Reprodução)

Jornalista comentou sobre a postura do clube na negociação de Hugo Souza

Flamengo e Corinthians finalmente se acertaram, e Hugo Souza foi contratado pelo Timão de forma definitiva. A negociação foi uma verdadeira novela, já que a diretoria do rubro-negro não fez jogo fácil, e o jornalista Fábio Sormani elogiou os dirigentes cariocas.

O Corinthians sofre em termos financeiros e para poder contar com o goleiro Hugo Souza em definitivo foi atrás de parcerias e fiadores. Durante a longa negociação, a diretoria corintiana ofereceu duas garantias, que foram prontamente recusadas. Porém, o Timão deu um jeito e conseguiu acertar a permanência do jogador. Para Sormani, os dirigentes do clube carioca tiveram a postura correta.

“Se todos os dirigentes tivessem o comportamento da direção do Flamengo, muitos times não estariam quebrados do jeito que estão. O Flamengo só fechou negócio quando o Corinthians pagou. Tá cheio de times que contratam e não pagam, entre eles o Corinthians”, comentou Sormani, que completou:

“Se todo mundo que vendeu um jogador, Santos, Corinthians, Palmeiras, falassem: ‘Eu quero garantia bancária, meu companheiro. Se não, eu não vendo para você’. Vendem o jogador, você não recebe a grana, quem pega o jogador não paga e fica nessa ciranda. Eu achei muito legal o que a direção do Flamengo fez. Que todos os dirigentes façam a mesma coisa a partir de agora”, finalizou o comentarista no programa Opinião Placar.

Para ter Hugo em definitivo, a diretoria do Corinthians precisou desembolsar cerca de 800 mil euros (R$ 4,8 milhões). O goleiro foi muito importante e decisivo em diversos jogos desde que chegou, e mesmo com sondagem do Grupo City, optou por continuar no Timão. Hugo Souza assinou um contrato válido por quatro temporadas.

No total, o Flamengo recebeu por Hugo Souza cerca de R$ 7,3 milhões. O Corinthians precisou pagar R$ 1 milhão pelo empréstimo, mais R$ 1,5 milhão para ter o arqueiro em campo em jogos da Copa do Brasil e do Brasileirão, além do dinheiro para compra-lo de forma definitiva.