Grêmio: Renato Gaúcho xinga representante da imprensa gaúcha

Renato Gaúcho comanda treino do Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

Após a vitória do Grêmio sobre o São Paulo por 2 a 1 neste domingo (1°), Renato Gaúcho voltou a criticar duramente a imprensa, especialmente a Associação de Cronistas Esportivos do Rio Grande do Sul (ACERG). 

A tensão com a mídia local, que já vinha crescendo nos últimos dias, se intensificou com a resposta do treinador a uma nota oficial da ACERG, que havia condenado suas últimas declarações.

Críticas fortes a Rogério Amaral

Na coletiva após o jogo, Renato não poupou palavras ao responder a um comunicado emitido pela ACERG, que o acusou de fazer “acusações genéricas e ameaças irresponsáveis” contra jornalistas. 

O treinador citou nominalmente Rogério Amaral, presidente da associação, e o chamou de “débil mental” e “idiota”. Segundo Renato, o presidente da ACERG era responsável pela elaboração da nota, e ele criticou a associação por aceitar membros que, em sua visão, não eram adequados. 

“Você é um delinquente”, afirmou, em tom agressivo. Além disso, o técnico gremista desafiou Amaral a processá-lo, deixando claro que também tomaria medidas legais caso fosse necessário.

A bronca com a imprensa gaúcha

Sendo assim, Renato explicou que suas críticas não se estendiam a todos os jornalistas, mas sim a uma parte da imprensa gaúcha. “Eu não tenho bronca de ninguém da imprensa nacional, a minha bronca é com alguns daqui”, afirmou, referindo-se aos profissionais locais. 

Ele deixou claro que, embora tenha respeito pela imprensa, não tolera o ataque constante a seus jogadores e à sua equipe. Para ele, as críticas muitas vezes ultrapassam o limite do respeito, com ataques e palavras agressivas, o que, segundo o treinador, não pode ser aceito sem uma resposta.

Renato também fez um apelo, dizendo que, assim como os jornalistas têm famílias e são humanos, ele e seus jogadores também merecem respeito.

“Vocês são seres humanos, vocês têm famílias também”, destacou. Dessa maneira, ele reforçou que sua crítica não é direcionada a toda a imprensa, mas apenas a alguns jornalistas que, em sua visão, exageram nas críticas e buscam tumultuar.