Veja o que o técnico disse
No Estádio Nabi Abi Chedid, o Cruzeiro ficou no 1 a 1 com o Red Bull Bragantino, na antepenúltima rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. A equipe celeste manteve-se na 9 posição, afastada do G8 e, consequentemente, da zona de qualificação para a Libertadores de 2025. Depois do jogo, o treinador Fernando Diniz concedeu uma entrevista coletiva, fazendo uma análise do jogo, do momento da equipe e da expectativa para os próximos desafios.
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Quando questionado sobre o estado emocional dos atletas e os desafios em converter o volume de jogo em gols, Diniz foi categórico ao defender seu time.
“Não acho que os jogadores estão com falta de confiança. Jogadores estão tentando. Eles têm jogado cada vez melhor.”
“Jogar aqui é sempre difícil. A equipe fez bom jogo. O que precisa é colocar bola para dentro. E, nas poucas chances que o adversário tem, hoje e contra o Grêmio, Cássio quase não fez defesa nenhuma. Não pode levar gol com volume baixo de finalização do adversário.”
Diniz destacou a necessidade do Cruzeiro aprimorar a eficácia das finalizações. No jogo contra o Bragantino, a equipe arriscou 22 chutes, porém apenas dois atingiram o gol. O Bragantino finalizou sete vezes, mas alcançou o mesmo número absoluto ao marcar o gol de Cássio.
“Contra o Racing também, mandou três bolas para o gol e fizeram os gols. Precisamos melhorar na finalização, temos que ser mais assertivos para fazer o gol. E as chances do adversário, que não têm sido muitas, evitar.”
Durante a entrevista coletiva, o treinador também foi questionado por não iniciar a partida com dois dos jovens atacantes: Tevis e Kaique Kenji. Diniz deu destaque à vivência de Mateus Vital.
“Bom, estou vendo os treinamentos. O Vital é um jogador experiente, mais tarimbado, mais acostumado. Os meninos têm entrado, ganhando confiança. Achei que era a melhor opção, com os meninos entrando depois.
Agora, o Cruzeiro se prepara para encarar o Palmeiras em Belo Horizonte, em um jogo que está marcado para acontecer com portões fechados devido à decisão tomada pela CBF. Diniz destacou a relevância da participação do público e solicitou às autoridades um empenho para mudar a situação.
“A gente espera que não seja com portões fechados. Precisamos do apoio do nosso torcedor. A gente espera, de fato, que as autoridades consigam ajustar aquilo que precisa ser ajustado.”