Brasileirão: 4 times lutam para não cair na última rodada

Thiago Silva durante o jogo entre Fluminense x Palmeiras pelo Brasileirão 2024 no estádio do Maracanã (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)

A briga contra o rebaixamento esquentou após a rodada da última quinta-feira (5/12). Com a confirmação da queda do Criciúma, ainda resta uma vaga no Z4 e Atlético-MG, Fluminense, Athletico e Bragantino vão duelar para escapar dela.

O Criciúma recebeu o Flamengo, na quarta-feira (4/12), no Estádio Heriberto Hulse, com chances matemáticas de fugir do descenso, mas não resistiu à pressão do campeão da Copa do Brasil. O Mais Querido venceu por 3 a 0 e colocou o Tricolor Carvoeiro em uma posição delicada: precisava que o Fluminense não vencesse.

No entanto, na quinta-feira (5/12), o clube carioca recebeu o já rebaixado Cuiabá, no Estádio Maracanã, e venceu por 1 a 0. O triunfo além de deixar o time comandado por Mano Menezes fora da zona de rebaixamento, também decretou a queda do Tigre. Com 38 pontos e apenas mais 3 em disputa, a equipe catarinense não pode alcançar o 17° colocado, o Athletico com 42.

O Furacão, por outro lado, entrou na briga para fugir da Segunda Divisão. Lucho Gonzalez comandou os rubro-negros com a expectativa de garantir de uma vez por todas a permanência na elite do futebol brasileiro. Mas com uma atuação muito abaixo das expectativas, a Ligga Arena foi palco de uma grande vitória do Bragantino, por 2 a 1. 

O resultado fez com que os paranaenses continuassem com 42 pontos, caísse para a 17ª colocação e ainda ter chances de cair no ano de centenário. O Massa Bruta, por sua vez, foi a 41 pontos e precisa de uma vitória na última rodada com tropeço do Athletico para escapar.

A movimentação na reta final do Brasileirão trouxe o Atlético-MG para o bolo. Depois da derrota para o Vasco da Gama, em São Januário, não foi só a demissão de Gabriel Milito que assombrou os atleticanos. Com 44 pontos, recebendo o desesperado Athletico, em uma Arena MRV vazia, se o Galo perder, Bragantino e Fluminense vencerem, o ano em que ele foi para as finais da Copa do Brasil e da Libertadores, pode virar o do segundo rebaixamento da história.