Thiago Carpini, atual treinador do Vitória, trouxe à tona reflexões sobre sua passagem pelo São Paulo e os desafios enfrentados. Após conduzir o time baiano a uma vaga na Copa Sul-Americana e renovar seu contrato até dezembro de 2025, o técnico aproveitou o momento para expressar sua opinião sobre sua demissão precoce do clube paulista, onde ficou apenas três meses no cargo.
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Durante seu período no São Paulo, Carpini conquistou a Supercopa Rei e alcançou um aproveitamento de 60%, mas a eliminação nos pênaltis para o Novorizontino no Campeonato Paulista pesou contra sua permanência. Além disso, ele afirmou que fatores externos também tiveram impacto significativo em sua saída, apontando “inverdades” e “maldades” como obstáculos enfrentados durante sua curta passagem pelo clube.
“Foi maravilhoso, mudou meu patamar de carreira e de vida. A gente clama por reformulação, mas quando acontece não tem a paciência necessária. Título da Supercopa, aproveitamento de 60%. Nada disso teve o peso da eliminação para o Novorizontino no Morumbi”, disse o treinador.
Atualmente no Vitória, Thiago Carpini é reconhecido por liderar uma recuperação notável. O time baiano terminou o Campeonato Brasileiro na 11ª posição após uma campanha sólida no segundo turno, superando a penúltima colocação no primeiro turno. O aproveitamento geral de 45% e os números conquistados com a equipe reforçaram a confiança da diretoria, que garantiu a continuidade do treinador para a temporada de 2025.
“Foram tantas inverdades, tantas maldades que aproveitam o momento de insucesso das pessoas para te atacar de maneira covarde. Mas enfim, faz parte, isso te deixa mais forte, mais maduro e inteligente”, afirmou.
Agora consolidado no Vitória, Carpini concentra-se no planejamento do clube para as próximas competições. Ele já é o técnico com o maior número de jogos à frente do Rubro-Negro e segue como peça central na organização para 2025, ano em que o time disputará cinco competições importantes, incluindo o Campeonato Baiano e a Copa Sul-Americana.