José Boto, o futuro diretor de futebol do Flamengo, está prestes a iniciar uma nova etapa em sua carreira, mas sua jornada já foi marcada por momentos de grande tensão. Isso porque, o dirigente português enfrentou uma situação extremamente grave na Croácia, quando seu carro foi atingido por sete tiros, em um incidente envolvendo o grupo mafioso Cepin, em maio deste ano.
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Boto foi alvo de um ataque na Croácia
Em 28 de maio, Boto estava em viagem para Portugal e, durante o trajeto, foi alvo de um ataque violento. O carro, estacionado em um bairro onde o dirigente morava, foi baleado enquanto Alfredo Almeida, membro da diretoria do NK Osijek, retornava sozinho para a cidade de Osijek.
“Tenho plena confiança na polícia e nas suas competências para investigar este incidente e levar os responsáveis pelo que se passou à justiça. Confio que vão resolver esta situação calmamente e garantir a segurança de todos os envolvidos”, afirmou Boto nas redes sociais na época.
A ligação com a máfia croata
Cabe ressaltar que o responsável pelo ataque foi apontado como membro da mesma máfia croata envolvida em outros incidentes violentos, como o ataque ao ex-diretor executivo do Dínamo Zagreb, Zdravko Mamic, em 2017.
O mafioso tem relações estreitas com o clã Cepin e, por esse motivo, a situação ficou ainda mais complicada para Boto, que enfrentou o risco de ser envolvido em uma teia de interesses mafiosos.
O futuro de Boto no Flamengo
José Boto já está de olho no futuro e será apresentado como novo diretor de futebol do Flamengo após o Natal. Dessa maneira, ele se reunirá com o presidente eleito, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, para definir a sua chegada ao clube.
Vale destacar que Boto, antes de se juntar ao Flamengo, ainda se compromete com o encerramento da temporada do NK Osijek, com um último jogo marcado para o dia 20 de dezembro.