Após assumir a presidência do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, já deixou claro que pretende seguir novos rumos para o clube, especialmente no que diz respeito a negociações passadas. Uma das discussões que marcou a transição de poder foi a possível compra das ações do Leixões, time da segunda divisão de Portugal, proposta que foi reprovada veementemente por BAP.
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O que estava em jogo: a compra do Leixões
Além disso, o ex-presidente Rodolfo Landim havia avançado nas negociações para que o Flamengo adquirisse 35% das ações do Leixões, com um valor estimado em 10 milhões de euros, cerca de R$ 60 milhões. No entanto, BAP foi claro ao afirmar que tal projeto estava longe de ser uma prioridade para a nova gestão.
“Vai internacionalizar a marca do Flamengo comprando um clube da segunda divisão de Portugal? E nós que fazemos piada com portugueses… Tolice”, disparou BAP em entrevista ao jornal O Globo. O novo presidente também deixou claro que a proposta não passou nem mesmo pelo Conselho Deliberativo do clube, o que, para ele, a tornava ainda mais inaceitável.
BAP reforça seu posicionamento: sem internacionalização por meio de clubes pequenos
Sendo assim, o presidente eleito afirmou que a internacionalização da marca do Flamengo deveria ser feita de outra maneira, com um foco maior na expansão da visibilidade global do clube por meio de sua presença nos meios de comunicação.
“O que vai internacionalizar a marca do Flamengo é pegar o sinal da Globo e levar o sinal do Flamengo para qualquer buraco do mundo que queira assistir a gente. Segunda divisão de Portugal? Isso é tolice!”, completou.
O impacto da mudança de direção
Cabe ressaltar que, durante a gestão de Rodolfo Landim, o presidente da SAD do Leixões, André Castro, já estava com tudo pronto para avançar nas negociações, aguardando apenas o resultado das eleições. Com isso, a proposta de compra do Leixões foi totalmente descartada pela nova administração do Flamengo, marcando um novo capítulo na gestão do clube carioca.