Gustavo Scarpa move ação milionária contra Willian Bigode; entenda

Gustavo Scarpa no Atlético Mineiro (Foto Pedro Souza Atlético Esporte News Mundo)
Gustavo Scarpa no Atlético Mineiro (Foto Pedro Souza Atlético Esporte News Mundo)

Scarpa pede penhora de bens de Willian Bigode e Justiça bloqueia valores

A disputa judicial envolvendo Gustavo Scarpa, meia do Atlético, e Willian Bigode, atacante do Santos, ganhou um novo capítulo.

A Justiça de São Paulo acatou um pedido de Scarpa para penhorar os investimentos de Bigode em três instituições financeiras: Itaú, Bradesco e XP. O objetivo é recuperar parte dos R$ 6 milhões que Scarpa investiu na Xland Holding Ltda por intermédio da WLJC Gestão Financeira, empresa de Willian.

A decisão também determina o bloqueio de 10% do salário do atacante no Santos e 20% dos valores que ele ainda tem a receber do Fluminense, estimados em cerca de R$ 1,4 milhão. Além disso, foram penhorados R$ 538.777,62 das contas de Willian e de seus sócios.

A origem do problema

Gustavo Scarpa e Mayke, ambos ex-companheiros de Willian no Palmeiras, processam o atacante por um suposto golpe de R$ 10,4 milhões. Em 2022, Scarpa investiu na Xland por indicação da WLJC, atraído pela promessa de retornos entre 3,5% e 5% ao mês, índices muito superiores aos praticados no mercado financeiro.

A Xland alegava ter patrimônio superior a R$ 2 bilhões, incluindo ativos como pedras preciosas (alexandrita), chácaras e terrenos como garantia. No entanto, os problemas começaram quando Scarpa e Mayke tentaram resgatar os lucros, sem sucesso.

Após várias tentativas frustradas, a dupla rompeu o contrato e acionou judicialmente Willian, que havia investido R$ 17,5 milhões no esquema.

Bigode se diz vítima

Willian, atualmente no Santos, alega que também foi vítima do golpe e nega qualquer intenção de prejudicar os ex-companheiros. Mesmo assim, a Justiça tem atendido aos pedidos de bloqueios financeiros feitos por Scarpa e Mayke, aumentando a pressão sobre o atacante.