Scarpa pede penhora de bens de Willian Bigode e Justiça bloqueia valores
A disputa judicial envolvendo Gustavo Scarpa, meia do Atlético, e Willian Bigode, atacante do Santos, ganhou um novo capítulo.
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A Justiça de São Paulo acatou um pedido de Scarpa para penhorar os investimentos de Bigode em três instituições financeiras: Itaú, Bradesco e XP. O objetivo é recuperar parte dos R$ 6 milhões que Scarpa investiu na Xland Holding Ltda por intermédio da WLJC Gestão Financeira, empresa de Willian.
A decisão também determina o bloqueio de 10% do salário do atacante no Santos e 20% dos valores que ele ainda tem a receber do Fluminense, estimados em cerca de R$ 1,4 milhão. Além disso, foram penhorados R$ 538.777,62 das contas de Willian e de seus sócios.
A origem do problema
Gustavo Scarpa e Mayke, ambos ex-companheiros de Willian no Palmeiras, processam o atacante por um suposto golpe de R$ 10,4 milhões. Em 2022, Scarpa investiu na Xland por indicação da WLJC, atraído pela promessa de retornos entre 3,5% e 5% ao mês, índices muito superiores aos praticados no mercado financeiro.
A Xland alegava ter patrimônio superior a R$ 2 bilhões, incluindo ativos como pedras preciosas (alexandrita), chácaras e terrenos como garantia. No entanto, os problemas começaram quando Scarpa e Mayke tentaram resgatar os lucros, sem sucesso.
Após várias tentativas frustradas, a dupla rompeu o contrato e acionou judicialmente Willian, que havia investido R$ 17,5 milhões no esquema.
Bigode se diz vítima
Willian, atualmente no Santos, alega que também foi vítima do golpe e nega qualquer intenção de prejudicar os ex-companheiros. Mesmo assim, a Justiça tem atendido aos pedidos de bloqueios financeiros feitos por Scarpa e Mayke, aumentando a pressão sobre o atacante.