Sporting e Porto demonstram interesse em Abel Ferreira, mas treinador rejeita saída do Palmeiras
O treinador Abel Ferreira, do Palmeiras, tem atraído atenção de clubes europeus, especialmente do futebol português, onde o Sporting demonstrou interesse em sua contratação. A equipe lisboeta, que atualmente é comandada por José Pereira após a saída de Ruben Amorim para o Manchester United, busca um nome forte para liderar o time e, segundo o diário português Record, Abel Ferreira seria o alvo principal. No entanto, o principal obstáculo para a negociação seria o elevado salário do técnico, que recebe 6 milhões de euros anuais no Palmeiras, valor que atualmente o Sporting não tem condições de arcar.
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Além do Sporting, o Porto também mostrou interesse em contar com Abel Ferreira, especialmente após a saída de Sérgio Conceição, que deixou os Dragões em junho de 2024 após sete anos de trabalho. O Porto, atualmente sob o comando de Vítor Bruno, rival do Palmeiras no Mundial de Clubes de 2025, também se aproxima do treinador palmeirense. No entanto, Abel tem mantido a mesma postura de outras ocasiões: rejeitar qualquer proposta de saída e fechar as portas para clubes portugueses neste momento.
O alto salário de Abel Ferreira no Palmeiras se torna um dos principais fatores para que o treinador continue no Brasil, visto que o futebol português atualmente não possui a capacidade financeira para pagar valores semelhantes. No Palmeiras, Abel tem sido um dos principais responsáveis pelo sucesso recente da equipe, com conquistas importantes, e possui contrato até o final de 2025.
Além disso, a presidente Leila Pereira demonstrou interesse em estender o vínculo de Abel até o final de 2027, alinhando a renovação com o fim de seu segundo mandato à frente do clube. Recentemente, o técnico português definiu o planejamento da equipe paulista para a temporada de 2025, o que reforça seu compromisso com o Palmeiras.
Em entrevista a uma emissora portuguesa em dezembro de 2023, Abel Ferreira já havia se mostrado relutante em retornar ao seu país para trabalhar. Ele explicou que o ambiente mediático de Portugal e a dificuldade de separar a figura pública da pessoa foram fatores decisivos para sua decisão.
“Ser treinador em Portugal, sendo português, não é fácil. Não para mim, mas para a minha família, porque infelizmente vivemos num mundo muito mediático”, afirmou.
O técnico também mencionou o medo da violência associada ao futebol, afirmando que a mistura da vida profissional com a pessoal era algo que o afastava de um retorno imediato ao futebol português.