A relação entre a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e a Globo passou por um momento tenso nos últimos dias, gerando repercussão no meio esportivo. O motivo? A apresentadora Ana Maria Braga, do programa “Mais Você”, fez um pedido público de votos para Ronaldo Nazário nas próximas eleições da entidade, em oposição ao atual presidente Ednaldo Rodrigues.
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O episódio, conforme informações do “Blog do Rodrigo Mattos” no “UOL”, irritou a CBF e causou um atraso no processo de renovação do contrato para a transmissão da Supercopa do Brasil.
CBF e Globo ainda não fecharam acordo
De acordo com a fonte, apesar de já haver um entendimento sobre os termos do contrato entre a CBF e a Globo para a Supercopa do Brasil de 2025 a 2027, que contará com a partida entre Botafogo e Flamengo, a CBF ainda não assinou o documento. Isso porque a situação envolvendo a declaração de Ana Maria Braga gerou desconforto dentro da entidade.
Vale destacar que a Globo procurou imediatamente o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, para amenizar o episódio e reforçar sua postura imparcial nas eleições para o cargo de presidente da Confederação. Embora a situação tenha sido apaziguada, o clima não é mais o mesmo, e, até o momento, o contrato não foi formalmente assinado.
Impactos nas negociações
O episódio revela, mais uma vez, como os bastidores políticos influenciam diretamente os negócios do futebol. A Globo, tradicional parceira da CBF na transmissão de grandes competições, precisou lidar com o desconforto gerado pela declaração de sua funcionária, uma vez que a imparcialidade é um ponto sensível em um processo eleitoral. Sendo assim, a relação entre as partes ficou fragilizada, apesar da tentativa de suavizar os ânimos.
Com isso, o futuro da parceria entre CBF e Globo para a Supercopa do Brasil segue indefinido, embora a expectativa seja de que o contrato seja assinado em breve. Porém, é inegável que o episódio trouxe à tona as complexas interações entre mídia, política e futebol no Brasil.