Na última quinta-feira (19/12), o Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille como o novo treinador da equipe. Entre os motivos que levaram a diretoria a optar por ele estão a solidez defensiva, a baixa média de gols sofridos e a estabilidade nos lugares onde trabalhou.
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Desde que demitiu Rafael Paiva após a derrota para o Corinthians por 3 a 1 dentro da Neo Química Arena, o Cruz-Maltino buscava um substituto para assumir o comando técnico da equipe. O presidente Pedrinho chegou a abrir negociação com alguns nomes, mas não chegou a fechar acordo com nenhum deles.
O clube queria principalmente alguém que conhecesse o futebol brasileiro e entendesse como funciona o calendário. Estrangeiros não eram o alvo principal da diretoria primeiro porque o desconhecimento pesaria e eles poderiam até mesmo se assustar com a estrutura, ou falta dela, no Vasco.
Embora tenha procurado o uruguaio Paulo Pezzolano e os portugueses Pedro Caixinha e Antônio Oliveira, eles já comandaram times no Brasil. Outro que chegou a ter duas reuniões com os mandatários vascaínos foi Renato Gaúcho, que recusou a proposta na quarta-feira.
Imediatamente, o nome de Fábio Carille começou a ganhar força internamente e o Vasco abriu conversas com o treinador. Sem clube desde que foi desligado do Santos ao fim da Série B do Campeonato Brasileiro, ele se mostrou otimista com a possibilidade e isso foi um facilitador para o negócio.
Além de ter experiência no Brasil, alguns outros fatores foram cruciais para que o nome dele ganhasse força no Gigante da Colina. Ele é visto como um treinador que arma bem as defesas, algo que tem sido um problema para o clube há algumas temporadas. O bom relacionamento com as equipes que dirigiu, possibilitando até trabalhar novamente nos lugares, foi outro chamariz.
Agora, Carille deve seguir trabalhando junto com os diretores do Vasco para buscar jogadores no mercado capazes de suprir as carências do plantel. O elenco se reapresenta no começo de janeiro para começar a preparação para o Campeonato Carioca.
