Presidente do Cuiabá manda forte recado para o Atlético-MG devido a Deyverson

Deyverson com a camisa do Atlético Mineiro em 2024 (Foto: Divulgação/Atlético Mineiro)

Cuiabá busca receber valores da venda de Deyverson ao Atlético-MG

Rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro, o Cuiabá enfrenta desafios financeiros para a temporada de 2025 e espera solucionar a pendência envolvendo a venda do atacante Deyverson ao Atlético-MG. A negociação, concretizada em agosto, foi fechada em R$ 4,5 milhões, mas até o momento o clube mineiro quitou apenas a primeira parcela de R$ 500 mil.

O contrato previa o pagamento de mais R$ 500 mil em setembro, mas o Atlético-MG não cumpriu o prazo, mesmo após ser notificado pelo Cuiabá. Sem o pagamento, a cláusula do acordo estabelecia que o Galo deveria quitar integralmente o montante restante. Porém, o clube mineiro ainda não regularizou a situação, o que levou o Cuiabá a acionar a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD).

“Isso pode levar até três anos para resolver”, afirmou Cristiano Dresch, dirigente do Cuiabá, em entrevista ao O TEMPO Sports.

Contratado pelo Atlético-MG, Deyverson foi decisivo na campanha que levou o time mineiro ao título da Libertadores 2024. O atacante marcou gols importantes nos confrontos contra Fluminense e River Plate, ajudando a garantir o tricampeonato continental.

Apesar disso, Dresch cobrou uma postura mais efetiva do Atlético-MG em relação à dívida. “O problema do Atlético não é dinheiro. Quantos milhões o Deyverson rendeu ao Atlético só na Libertadores? Ele fez os gols nos jogos com o Fluminense e River Plate. O que está faltando é boa vontade do Atlético para pagar. Só isso”, declarou o dirigente.

A pendência financeira impacta diretamente o planejamento do Cuiabá para a próxima temporada, especialmente após o rebaixamento à Série B. O clube busca alternativas para ajustar as contas e montar um elenco competitivo, mas considera o pagamento da dívida pelo Atlético-MG como decisiva para estabilizar sua situação financeira.

Com o caso agora sob análise da CNRD, a resolução pode demorar, dificultando ainda mais o cenário do Cuiabá.