O presidente Marcelo Teixeira falou sobre a possibilidade de contar com o retorno dos Meninos da Vila, Gabigol e Neymar, para a próxima temporada. Ele foi sincero ao expor as condições financeiras do Santos e apontou que existem maneiras de se viabilizar as chegadas, desde que os atletas tenham interesse.
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A diretoria santista tem executado durante esta intertemporada o planejamento para o ano que vem. Depois de ter garantido a volta à elite do Campeonato Brasileiro, ao vencer a Série B, o clube tem mapeado o mercado em busca de entregar ao recém-contratado treinador Pedro Caixinha, um elenco o mais capacitado possível.
Na tarde da última segunda-feira (23/12), o presidente Marcelo Teixeira e o CEO Pedro Martins anunciaram a contratação do técnico português, que estava sem clube desde a saída do Bragantino. Ele estava praticamente fechado com o Grêmio, mas em uma reviravolta as partes entraram em desacordo. Com o comandante livre no mercado, os dirigentes santistas se movimentaram rápido para contratá-lo.
Tendo em vista que tanto Caixinha, quanto os torcedores esperam grandes jogadores para integrar o plantel alvinegro, o Santos tem observado dois atacantes que foram revelados pelo clube, Neymar e Gabigol.
Depois que se circulou que Neymar estaria de saída do Al-Hilal, após mais uma lesão, foi veiculado na imprensa que o Peixe poderia fazer uma proposta, se ele tivesse intenção de voltar ao Brasil. Já com Gabigol houve uma oferta enviada ao estafe do jogador depois que ele avisou que não permaneceria no Flamengo.
Mas a contratação de um ou outro, oneraria muito a folha salarial do Alvinegro Praiano e não é segredo que o clube atravessa um momento financeiro complicado. Perguntado sobre a possibilidade em uma entrevista concedida ao site “ge”, o presidente Marcelo Teixeira explicou como fez esse movimento, usando as contratações da Rainha Marta e da atacante Cristiane como exemplos.
“Como o Santos tem condições de pagar o Neymar ou o Gabriel? Lógico que não. O orçamento está ali. Mas o Santos faz o que quando nós trouxemos a Marta do futebol feminino em 2009, que não existia nem parceiros, não existia nem receita própria, nada como até hoje o futebol feminino patina com isso, mas nós fomos buscar a Marta, trouxemos a Cristiane, custo zero ao Santos”, disse.