Diretoria do Atlético-MG se coloca em situação complicada 

Arena MRV, estádio do Atlético-MG (Foto: Reprodução/Atlético)

O Atlético-MG vive dias turbulentos e de muita pressão. Já são 20 dias sem técnico desde a saída de Gabriel Milito, e o clube parece enfrentar dificuldades significativas para definir um novo comandante. 

Com negociações frustradas, o Galo corre contra o tempo para se reorganizar antes da reapresentação do elenco. Entenda os desafios que complicam a diretoria alvinegra.

Negociações frustradas geram incertezas

Desde a saída de Milito, o Atlético-MG mirou Luís Castro como prioridade, mas a negociação não avançou. Logo depois, o clube iniciou tratativas com Pedro Caixinha, que parecia estar próximo de um acerto. 

No entanto, o treinador foi anunciado pelo Santos, deixando o Galo sem opções imediatas. Isso porque, mesmo com uma lista mapeada pelo CIGA (Centro de Informações do Galo), o clube não conseguiu concretizar nenhuma contratação.

Vale destacar que o departamento de futebol, liderado por Victor Bagy, enfrenta dificuldades nas negociações. Além disso, a diretoria tenta encontrar um CEO para comandar o setor, mas até agora só recebeu recusas de nomes importantes, como Rodrigo Caetano e Marcelo Paz.

Planejamento comprometido e pressão crescente

Com menos de um mês para a pré-temporada, a falta de definição sobre o técnico preocupa. O Galo precisa de um comandante para iniciar os trabalhos no Brasil antes de viajar para os Estados Unidos. Dessa maneira, o atraso pode comprometer o planejamento para 2025, especialmente em um momento em que o clube busca se reestruturar.

Cabe ressaltar que as opções livres no mercado, como Cuca e Renato Gaúcho, não se encaixam no perfil desejado pelo Atlético. Com isso, a diretoria parece estar em um impasse, reforçando a necessidade de decisões rápidas e certeiras.

Desafio para o futuro

A atual situação do Atlético-MG evidencia problemas de gestão e planejamento. A contratação de Gabriel Menino é o único movimento no mercado até agora, o que aumenta a pressão por resultados nas negociações. 

Por isso, é fundamental que o clube resolva essas pendências para não comprometer o início da temporada e, principalmente, a confiança da torcida em sua diretoria.