O Grêmio esteve muito próximo de anunciar Pedro Caixinha como novo treinador. No entanto, na última semana a diretoria se irritou com algumas atitudes do português e desistiu da contratação dele.
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Desde que Renato Gaúcho e o presidente Alberto Guerra chegaram a um acordo para o fim de uma parceria de anos, o clube busca um substituto. Entre os nomes que estiveram na mesa de discussão se destacam os de Tite, Luis Castro e, por fim, Pedro Caixinha.
O ex-técnico da Seleção Brasileira espera receber uma proposta de algum time europeu e dá a preferência para um trabalho no Velho Continente. Esse é um desejo antigo desde os tempos de Corinthians, mas que nunca se realizou.
Já Luis Castro, que fez uma bela campanha com o Botafogo antes de se transferir para o Al-Nassr, da Arábia Saudita, além de pedir um salário perto dos 2,5 milhões de reais, recuou às investidas de clubes brasileiros pois deseja assumir alguma equipe apenas na janela de transferências do meio do ano.
Enquanto que com o português Pedro Caixinha, as conversas estavam bem adiantadas e o negócio era dado como praticamente selado. As exigências de custeio de aluguel, passagens aéreas para familiares e proteção cambial, todas foram atendidas pela diretoria gremista. Mas o fato dele ter continuado a conversar com outros clubes e a insistência de se manter na informalidade, sem assinar contrato, irritaram os mandatários tricolores, que desistiram da negociação.
Com a desistência do Imortal, o treinador português foi anunciado na última segunda-feira (23/12), pelo Santos. O Alvinegro também estava no mercado em busca de um novo comandante desde que demitiu Fábio Carille. O presidente Marcelo Teixeira foi rápido em concordar com os termos de Caixinha e ele assume a equipe no retorno à elite do futebol brasileiro.