Entenda a negociação
O Atlético-MG, em busca de novos reforços, ainda não decidiu quem será seu treinador para a temporada de 2025. Nas últimas semanas, diversos nomes circularam como possíveis candidatos, entre eles Tite e Pedro Caixinha.
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O nome de Cuca também foi mencionado, mas a diretoria não deu continuidade às negociações. De acordo com o jornalista Thiago Fernandes, o treinador demonstrou interesse em retornar ao clube, mas apresentou algumas exigências.
Segundo o repórter, ele deseja ter liberdade na formação do elenco e espera benefícios semelhantes aos que foram oferecidos ao português Luís Castro, ex-treinador do Botafogo.
Outro técnico
Falando em Luís Castro, o Alvinegro esteve em tratativas para contratá-lo, mas seu contrato com o Al-Nassr impediu que isso se concretizasse. Após ser demitido em setembro, ele ainda permanece sem clube.
Veículos de comunicação sauditas relataram que Luís cumpre sua obrigação contratual com a equipe de Cristiano Ronaldo e, por conta disso, recebe seus salários regularmente. Por essa razão, ele não pode assumir outra equipe no momento.
Sem um novo técnico definido, a diretoria agora acompanha outras opções disponíveis no mercado e pode retomar as conversações para trazer Cuca de volta. O treinador está ansioso para iniciar um novo desafio profissional.
Outros planos da diretoria para 2025
Sem lugar na Libertadores de 2025 e ainda com a necessidade de assegurar a participação na Copa Sul-Americana do próximo ano, o Atlético ainda tem dois compromissos no Brasileirão atual, mas já está traçando os planos para a próxima temporada.
Antes do revés na final da Copa Libertadores por 3 a 1 para o Botafogo, no último sábado (30), Rafael Menin, um dos principais proprietários da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Atlético, conversou com o GE sobre os desafios para o próximo ano e a dívida presente do clube.
De acordo com Menin, a equipe já estava se organizando para 2025, independentemente de conseguir uma vaga na Libertadores.
“O nosso planejamento já começou. Ele começou, eu te diria, há quase dois meses. E é claro que a gente trabalha com dois cenários. Um cenário, caso a gente tenha sucesso no jogo (final da Libertadores), a gente tem um pouco mais de folga. E um cenário no qual a gente, tomara que não aconteça, não tenha sucesso, aí é um ano um pouco mais duro, porque dificilmente vai ter Libertadores. Então, a gente passa a ter um orçamento um pouco mais difícil, mas já está sendo planejado. De novo, a gente não tem mudanças grandes. O Galo sempre prefere essa continuidade e ajustes pontuais. De novo, a gente acredita muito no elenco que nós temos, profissionais de muito caráter, de muita qualidade, mas sempre tem uma mudança ou outra no final do ano. E a gente procura sempre acertar mais e errar o mínimo possível”, disse.