Renato Maurício Prado aponta time que vai decepcionar em 2025

RMP, em live no YouTube (Foto: Reprodução)

O Botafogo encara um período de transição significativa para a temporada de 2025. A equipe, que recentemente celebrou importantes conquistas, enfrenta a iminente saída de jogadores-chave e a necessidade de reestruturar sua comissão técnica.

Nesse sentido, o comentarista Renato Maurício Prado avaliou que a perda de figuras centrais, como Artur Jorge e Thiago Almada, impacta diretamente o planejamento do clube.

“O Botafogo perdeu duas de suas maiores figuras nas duas conquistas. Perdeu o Artur Jorge e o Almada, e está perdendo o Luiz Henrique. Não é qualquer perda. Perdeu as duas maiores estrelas, Almada e Luiz Henrique, embora eu considere que o Savarino jogou mais que os dois. Mas o Luiz Henrique ganhou os prêmios e foi o Rei da América.”, declarou para o ‘UOL News Esportes’.

Além disso, a provável transferência de Luiz Henrique adiciona um novo desafio à diretoria. Consequentemente, a busca por substitutos à altura se torna uma prioridade para a equipe.

“No caso do Luiz Henrique, o Textor fez tudo para ele ficar. Mas ele veio como uma promessa que iria voltar para o futebol europeu. Parece que tem interesse da Premier League.”, afirmou.

John Textor, dono da SAF do Botafogo — Foto: Reprodução

Desafios na busca por um novo comando técnico

A instabilidade no comando técnico também representa um ponto de atenção para o Botafogo. A recusa de André Jardine em assumir o cargo, optando por permanecer no América-MEX, demonstra a complexidade da situação. A princípio, a sequência de mudanças no comando técnico desde a saída de Luis Castro pode ter influenciado a decisão de Jardine.

A sucessão de treinadores, incluindo Caçapa, Lucio Flávio, Bruno Lage e Tiago Nunes, culminou na chegada de Artur Jorge. Contudo, a falta de continuidade no cargo gera questionamentos sobre a estabilidade do clube. Portanto, essa rotatividade pode dificultar a atração de profissionais renomados.

Para ele, apesar das recentes conquistas de títulos importantes, a constante mudança de técnicos levanta dúvidas sobre a capacidade do clube de manter um projeto a longo prazo. Logo, essa incerteza pode afetar o desempenho da equipe em competições futuras.

“O André Jardine está no topo da pirâmide no México. Não faz sentido ele sair para ganhar dois trocados a mais nessa instabilidade que é o Botafogo. Ganhou os dois títulos, mas a gente esquece da sequência de técnicos que ele trocou. Quando é o Flamengo, fazem contas. Teve o Caçapa, Lucio Flavio, o Bruno Lage e o Tiago Nunes. Acertou com o Artur Jorge”, alegou.

É válido ressaltar que cenário do Botafogo para 2025 apresenta incertezas tanto no elenco quanto na comissão técnica. Por conseguinte, os próximos meses serão decisivos para a definição do futuro competitivo do clube. Dessa forma, a diretoria trabalha na busca por soluções que mantenham o Botafogo em alto nível.