A competição de seleções mais aguardada do planeta, a Copa do Mundo de 2026, que ocorrerá nos Estados Unidos, México e Canadá, pode ganhar um novo nome na transmissão. Isso porque a Record está analisando a viabilidade comercial de adquirir os direitos de transmissão do torneio, ainda disponíveis em 52 das 104 partidas. A Globo já garantiu os direitos de metade dos jogos, mas a rival está decidida a entrar na disputa.
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Investimento alto e retorno incerto: Record encara desafio financeiro
Vale destacar que a decisão de investir em um evento de grande porte como a Copa não é simples. A Record já entende que o investimento será alto, e o risco de não obter retorno financeiro satisfatório precisa ser cuidadosamente avaliado.
Isso porque, se a emissora decidir entrar no negócio, terá de dividir a transmissão com a Globo. Porém, a Record acredita que a exibição dos outros 52 jogos, exclusivos para sua plataforma, pode ser um atrativo para o mercado publicitário, proporcionando igualdade nas negociações com a gigante da mídia.
⚠️ Record está fazendo um estudo de viabilidade comercial para saber se vale a pena financeiramente comprar os direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2026.
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) January 10, 2025
A Globo já tem os direitos de metade dos jogos. Mas as outras 52 partidas das 104 totais ainda estão disponíveis.
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Futebol como estratégia de crescimento da Record
Além disso, a Record está investindo fortemente no futebol a partir de 2025. Já no próximo fim de semana, a emissora começará a transmitir o Campeonato Paulista, com quem renovou contrato até 2029.
Em março, a empresa passa a exibir 38 jogos exclusivos do Campeonato Brasileiro, em um acordo até 2027 com a Liga Forte União. Com isso, a Record busca consolidar sua presença no esporte ao longo do ano, preparando o terreno para um possível grande investimento na Copa do Mundo.
Cabe ressaltar que, desde 1998, a Record não transmite um Mundial de futebol masculino. Portanto, a decisão de voltar a exibir o torneio será estratégica, considerando o retorno comercial, mas também o peso histórico que representa para a emissora. Se a negociação for concretizada, o público poderá acompanhar a Copa do Mundo de 2026 em uma nova perspectiva, com isso, ampliando as opções de transmissão.