O Atlético-MG segue movimentando o mercado de transferências com o objetivo de reforçar o elenco para a temporada de 2025. Em meio a essas movimentações, o diretor de futebol Victor Bagy, ex-goleiro do clube, fez importantes declarações sobre as saídas de dois jogadores-chave: Battaglia e Zaracho.
Durante uma coletiva no treino aberto na Cidade do Galo, Bagy explicou as razões pelas quais as negociações não avançaram e revelou detalhes sobre os entraves nas negociações, destacando um episódio de desentendimento com o agente de Zaracho.
A saída de Battaglia e o desejo de qualificação do elenco
Victor Bagy iniciou suas explicações falando sobre a saída de Battaglia, afirmando que o Atlético-MG havia dobrado o valor investido no jogador em apenas dois anos. “Diante do desejo dele, situações familiares, entendemos que houve uma compensação financeira por isso”, afirmou o diretor, deixando claro que o clube respeitou a decisão do atleta. Além disso, Bagy destacou a busca por qualificar o elenco, tanto com o treinador Cuca quanto com a comissão técnica, priorizando jovens jogadores e fazendo uma distribuição estratégica dos recursos.
Zaracho e o impasse nas negociações: “Falta de respeito”
No entanto, o caso mais polêmico foi a situação de Zaracho. Victor Bagy revelou que o Atlético-MG tentou, desde março de 2024, renovar o contrato do jogador, mas esbarrou em dificuldades nas conversas com o agente. “Tentamos por inúmeras vezes nos reunir com o representante dele, mas nunca nos respondeu, nem enviou uma contraproposta. Isso demonstrou uma falta de respeito, deslealdade”, disse Bagy, em um tom claramente insatisfeito.
O episódio da reunião perdida e o movimento para o Racing
Além disso, o diretor explicou que, em determinado momento, uma reunião com o representante de Zaracho foi marcada na véspera do jogo contra o River Plate, pelas semifinais. “Ele não apareceu”, contou Bagy. “Fizemos uma nova proposta, não respondeu. Entreguei nas mãos do Zaracho, não nos retornou”. Dessa maneira, o Atlético-MG optou por negociar o jogador com o Racing, clube argentino que fez uma proposta financeira vantajosa para o time mineiro, já que o clube possuía 50% dos direitos do jogador.
Com isso, Victor Bagy deixou claro que o Atlético-MG não poderia continuar em uma relação desgastada com o atleta e seu agente, considerando que todos os esforços para renovar com Zaracho haviam sido feitos. “Entendemos que era o momento de fazer esse movimento. Virar essa página”, completou o diretor, reafirmando a decisão do clube em seguir em frente, buscando novos nomes para fortalecer o time.
