É só o Fluminense fazer assim [dizer que sim], que Marcos Júnior volta. O ”Kuririn”, como é popularmente conhecido, ganhou status de ídolo no Sanfrecce Yokohama, do Japão, e passa por um momento positivo na carreira. Mas apesar de se considerar feliz com a vida que leva, o amor pelo Tricolor fala mais alto.
Marcos Júnior se descreve como um cara “muito feliz na Ásia”, mas com desejo de retornar ao Brasil. Como uma coisa não anula a outra, ele deixou os caminhos abertos para uma possível volta ao Fluminense enquanto saboreia o último ano de contrato com o Sanfrecce Yokohama.
“Esse ano tive momentos de altos e baixos, mas foi um ano positivo. A gente teve a possibilidade de brigar pelo título, mas na reta final demos um vacilo. Tenho mais um ano de contrato e depois não sei o que eu vou fazer. Hoje eu estou muito feliz na Ásia. Mas, se tiver uma possibilidade de voltar para o Brasil, uma proposta boa, eu ficaria muito feliz. Tenho muita vontade de voltar a jogar aqui no Fluminense. Se eu tiver a oportunidade, com certeza não vou pensar duas vezes”, revelou ao ge.
Carinho pelo Fluminense
É impossível não nutrir relação com um clube que além de torcedor, ainda defendeu por sete temporadas ao longo da carreira. Por isso que estar praticamente ao oposto do Brasil no mapa não impediu Marcos Júnior de tentar acompanhar alguns jogos do Tricolor. Nesse caso, o maior obstáculo foi… o próprio Fluminense.
“Muitos torcedores me mandam mensagem. Tenho amigos até hoje no clube. Mas hoje eu evito um pouquinho de acompanhar, porque além de jogar eu sou torcedor. Eu fico vendo alguns jogos e passo raiva também, como outros torcedores passavam raiva comigo. Então, hoje eu procuro não ver muitos jogos do Fluminense”, contou o atacante.
Conselho para o Super Mundial
Se quem ama cuida, então o atacante aproveitou a oportunidade para ‘dar dicas’ ao Flu para o Super Mundial de Clubes, entre junho e julho nos EUA. Isso porque o Tricolor enfrentará o Ulsan, da Coreia do Sul, na fase de grupos.
“Conheço o Ulsan. O time coreano é um time muito forte. Tem muita disciplina. Mas o futebol brasileiro tem muita técnica e improviso. Se o Fluminense for bem criativo, tenho certeza que vai passar. A realidade é que o Mundial vai ser difícil. Mas eles têm precisão”.