Ganhar uma Copa do Mundo nunca foi uma tarefa fácil, mas para Romário o caminho atual da Seleção Brasileira é ainda mais árduo. O Baixinho já afirmou em outras ocasiões que a restauração tem que partir de um esquema de jogo em virtude de Neymar, tida por ele como peça-chave na reestruturação. Mas há outro problema que Dorival Jr. não seja capaz de resolver: o de identidade.
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Romário vê os dois pontos mencionados acima como raízes de um problema mais vasto, quase geracional, mas entende que Dorival também tem sua parcela. Apesar de considerá-lo um bom técnico, o Baixinho discorda de muitas decisões do treinador.
“Teremos dificuldades para ganhar a próxima Copa do Mundo. Minha opinião. Muitas coisas precisam mudar, alguns jogadores que poderiam ser convocados… Eu respeito muito o Dorival, um cara de quem eu gosto, tenho uma relação muito boa com ele. É um cara sério, bom treinador, mas nossa seleção está carente”, disse.
“O Brasil, nesse momento, está carente de jogador que chegue, vista a camisa da seleção e resolva os problemas. É de identidade mesmo, sabe? O problema. Hoje, só pode ser o Neymar. A gente está torcendo para que ele volte logo a estar fisicamente 100%. O Brasil é muito difícil ganhar a próxima Copa do Mundo”, opinou o Baixinho.
Conselho para Neymar
O camisa 10 da Seleção foi tema recorrente da entrevista de Romário ao ‘Charla Podcast’, na última terça-feira, 14. O Baixinho ponderou questões físicas de Neymar para aconselhá-lo a agir de forma racional na decisão sobre o próximo passo da carreira.
A pauta veio à tona durante a entrevista por conta da viabilidade de uma rescisão contratual entre Al-Hilal e Neymar, já que o jogador não deu o retorno esperado. O atacante só disputou sete jogos pelo clube saudita desde sua chegada, em agosto de 2023.
“Muito difícil [jogar no Brasil]. Os times grandes disputam quatro, cinco competições no ano, fazem 80 jogos. Eu adoraria vê-lo no Brasil de novo. Mas será que fisicamente daria certo para ele? Na Arábia Saudita, a gente sabe que tem muitos jogadores de nome, mas se vive muito mais tranquilo. Claro que seria tudo de bom ele voltar a jogar em um grande time, mas o lugar aonde ele está me parece mais ideal para a situação dele”, analisou.