A estreia do Palmeiras no Campeonato Paulista não foi só importante pela conquista dos três pontos sobre a Portuguesa. A partida marcou a estreia do jovem zagueiro Benedetti, de apenas 18 anos e que debutou no Allianz Parque, sob o comando de Abel Ferreira.
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O Alviverde recebeu a Portuguesa na última quarta-feira (15/1), no Allianz Parque, na abertura do Paulistão e venceu por 2 a 0. Os dois gols da partida foram marcados pelo meio-campista Maurício, mas não foi apenas ele quem comemorou efusivamente na casa palmeirense.
Depois que o Palmeiras negociou Vitor Reis com o Manchester City, mais um zagueiro formado nas categorias de base da Academia foi lançado ao time principal. Benedetti, de apenas 18 anos, estreou com a camisa alviverde e não escondeu a emoção pela conquista.
“É um sentimento de gratidão, um momento que recompensa muitas coisas que passamos na infância, de largar família e tudo mais. Uma sensação inexplicável. Já jogamos pela base no Allianz Parque, mas o sentimento de estar ali como profissional, com caras que desde a infância a gente se inspira, é sensacional. Agradeço a Deus, a toda a comissão e a todos os meus companheiros que têm me ajudado a chegar até aqui. Se Deus quiser, vou evoluir muito e dar muitas alegrias à torcida alviverde”, comentou o defensor.
Benedetti mencionou Vitor Reis, ao projetar o futuro pelo Palmeiras. Ele destacou que embora tenha características diferentes às do companheiro, espera ganhar mais oportunidades junto com os profissionais.
“Desde que estamos na Base, temos exemplos, como o do meu amigo e irmão Vitor Reis. São portas que se abrem, e a gente tenta se espelhar neles, trilhar os mesmos caminhos. Lógico que temos características diferentes, mas creio que, trabalhando e seguindo o exemplo desses caras que subiram da base, podemos conquistar muitas oportunidades aqui no profissional”, analisou o atleta de 18 anos.
Por fim, ele expôs que sentiu diferença no ritmo de jogo entre o que está acostumado nos jogos nas categorias de base com o que viu na última quarta-feira.
“Eles estão me ensinando muito. A equipe profissional marca de um jeito, e as da base marcam de outro. Eles estão passando um pouco da experiência deles, do posicionamento, de como jogar com a equipe profissional, e isso me dá muita tranquilidade e confiança para fazer o meu trabalho e evoluir junto com eles também”, concluiu o jogador.