A possibilidade de impeachment do presidente Augusto Melo tem movimentado os bastidores do Corinthians e causado reações acaloradas. O comentarista Fellipe Facincani, durante participação no programa ‘Opinião Placar’, no YouTube, não poupou críticas ao grupo de oposição liderado por Andrés Sanchez. Segundo Facincani, a volta do grupo ‘Renovação e Transparência’ ao comando do clube seria catastrófica.
- Corinthians emite nota oficial após polêmica envolvendo Memphis Depay
- Corinthians: a declaração de Romero sobre o Campeonato Paulista
O jornalista foi direto ao expor sua opinião. “Se derrubarem o Augusto agora, vou torcer muito que volte a ‘Renovação e Transparência’ e o Corinthians seja rebaixado para a segunda divisão”, afirmou. Facincani justificou o posicionamento dizendo que o clube precisaria passar por uma ruptura definitiva com os responsáveis por uma gestão que, na visão dele, causou sérios prejuízos à instituição.
Apesar das falhas apontadas na gestão de Augusto Melo, Facincani defendeu o mandato do atual presidente, destacando que ele foi eleito democraticamente ao derrotar Andrés Sanchez no último pleito. “O Corinthians, com o Augusto, quero que brigue por todos os títulos. Como palmeirense, vai ser ótimo. Quanto mais Corinthians x Palmeiras, melhor. É o jogo que mais gosto de ver”, comentou. Ainda assim, enfatizou que a volta do grupo de oposição seria inaceitável.
A repercussão das declarações gerou desconforto, levando o jornalista a reformular parte de suas palavras durante o programa. Apesar disso, manteve o tom crítico. “Se a ‘Renovação e Transparência’ voltar, eu quero que o Corinthians caia, porque esses caras são incompetentes e fizeram muito mal ao Corinthians”, concluiu Facincani, reafirmando sua insatisfação com a possibilidade.
Nesta segunda-feira (20), às 18h, o Conselho Deliberativo do Corinthians se reunirá para votar o pedido de impeachment contra Augusto Melo. Caso a maioria dos conselheiros vote pelo afastamento, o presidente será destituído de forma provisória. O clube possui 301 conselheiros, sendo 200 trienais e 101 vitalícios.
O cenário evidencia a crise política que atinge o Corinthians, com impactos diretos na gestão e no ambiente do clube. Enquanto a votação se aproxima, o futuro da presidência alvinegra segue incerto, com discussões que prometem dividir opiniões entre torcedores e dirigentes.