Ganso é diagnosticado com miocardite e ficará afastado das atividades físicas do Fluminense
O Fluminense divulgou, na tarde deste sábado, que o meia Paulo Henrique Ganso foi diagnosticado com miocardite, uma inflamação no músculo do coração, e ficará afastado das atividades físicas do clube. O jogador, que não apresenta sintomas, será reavaliado dentro de um mês.
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O diagnóstico foi confirmado após exames de pré-temporada realizados pelo clube. Ganso estará sob os cuidados médicos do Fluminense e poderá retornar aos treinos caso o quadro se resolva positivamente.
O departamento médico do Tricolor acredita que a miocardite seja uma consequência de um quadro viral agudo que o atleta teve em novembro de 2024, uma condição comum em atletas, geralmente de origem viral.
Embora não tenha sido detectado em exames anteriores realizados durante os seis anos em que Ganso está no clube, a miocardite foi identificada recentemente. Este problema é uma das principais causas de paradas cardíacas em atletas, conforme artigos médicos, como os publicados no Journal of the American College of Cardiology.
Além disso, o meia foi tema de uma entrevista coletiva do presidente Mário Bittencourt, que comentou sobre a situação de renovação contratual de Ganso.
O jogador apresentou uma contraproposta à primeira oferta do clube, mas Bittencourt acredita que o impasse será resolvido em breve com uma reunião entre as partes. O contrato atual de Ganso vai até o fim de 2025, e a proposta de extensão oferecida é por mais um ano.
Confira a nota oficial
”O Fluminense FC informa que o meia Paulo Henrique Ganso foi diagnosticado com uma pequena miocardite (inflamação do músculo do coração), durante os exames de pré-temporada da equipe. Sem qualquer sintoma, o atleta ficará afastado das atividades físicas, como parte do tratamento, estará sob os cuidados do departamento médico do clube e voltará a ser examinado em quatro semanas. Caso não seja mais detectada a condição clínica, poderá voltar normalmente aos treinos. A miocardite foi adquirida recentemente, pois não havia sido detectada nos exames realizados no período de seis anos em que está no Fluminense. O mais provável é que seja em decorrência de uma gripe muito forte que o atleta teve em novembro”.
