Fluminense: a declaração de Marcão, auxiliar técnico, após a derrota pra o Maricá

Roger Machado e Marcão em treino do Fluminense (Foto: Mailson Santana/Fluminense)

Marcão lamenta empate contra o Maricá, destaca planejamento e fala sobre Paulo Baya

O auxiliar técnico Marcão lamentou o empate do Fluminense contra o Maricá por 1 a 1 neste sábado, em Moça Bonita, pela terceira rodada do Campeonato Carioca, resultado que mantém a equipe sem vitórias na competição. Apesar disso, ele enfatizou que o clube está seguindo o planejamento estabelecido para o início da temporada.

“Em termos de resultados, é ruim. Fluminense tem que brigar lá em cima sempre. Faz parte dos planos. Tivemos que usar os meninos no início, os atletas que chegaram mais tarde acredito que vão estar prontos na próxima rodada. Faz parte do processo e do planejamento”, comentou Marcão, ressaltando que o time segue com o foco nos objetivos a longo prazo.

Marcão também falou sobre a pressão da torcida, que se manifestou contra o atacante Paulo Baya após sua substituição no segundo tempo. O jogador, que chegou ao Fluminense após se destacar no Goiás, foi vaiado, mas o auxiliar técnico reforçou a confiança no atleta.

“É um menino que taticamente vai nos ajudar. Ele fez um ótimo trabalho no Goiás e temos certeza que vai contribuir”, afirmou. O treinador explicou que conversou com Paulo no vestiário após a partida e o orientou a lidar com a pressão.

“Falei com ele no vestiário: ‘Paulo, Fluminense é assim mesmo, quando não ganha a gente é cobrado. Acostuma com isso. Mas quando fizer boa partida e o teu gol, pode ter certeza que a torcida vai reconhecer o seu trabalho’.”

Marcão também pediu uma análise mais ampla do desempenho da equipe, considerando que muitos jogadores mais jovens, com idade entre 17 e 20 anos, têm sido utilizados.

“Estamos jogando com alguns meninos de 17 anos, outros de 20 anos que não foram para a Copinha, e alguns jogadores que anteciparam as suas férias para estar com a gente”, disse.

O técnico destacou a intensidade dos jovens, como Riquelme, Isaque e Paulo Baya, e o equilíbrio necessário nas substituições, pensando no desgaste físico da equipe.