O empate sem gols entre Fenerbahçe e Lyon, pela Liga Europa, terminou com uma rusga entre o técnico José Mourinho e o norte-americano John Textor, proprietário do clube francês. Em entrevista pós-jogo, o treinador português saiu em defesa do trabalho de Pierre Sage em meio aos rumores de uma possível demissão do L’OL.
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“Há um número incrível de clubes com proprietários e presidentes que não entendem nada de futebol. Não temos mais presidentes que durem 20 anos, como Aulas, Pinto da Costa, presidentes que compreendem o esporte. Essa é uma boa equipe (Lyon). E isso é porque eles têm um bom treinador”, pontuou Mourinho em entrevista ao ‘Canal+’.
O trabalho de Pierre Sage está em xeque desde a eliminação do Lyon na segunda rodada da Copa da França, no dia 15 de janeiro. A equipe deixou a competição após a derrota para o Bourgoin-Jallieu, da quinta divisão francesa, por 4 a 2 nos pênaltis.
Situação de Pierre Sage no Lyon
Além da incômoda eliminação, o L’OL não vence há quatro partidas e ocupa a sexta colocação do campeonato nacional, com 29 pontos de 54 disputados. Foram três empates e uma derrota desde o último triunfo, no dia 04 de janeiro.
Já na Liga Europa o time de Pierre Sage figura na zona de classificação às oitavas de final, em quinto lugar. A Lazio, líder do torneio, soma 19 pontos enquanto o Lyon tem 14.
Indiretas de Mourinho
Jean-Michel Aulas, um dos nomes mencionados por José Mourinho, deixou o comando do Lyon em 2023 após mais de três décadas. O empresário francês saiu do cargo de presidente e diretor-executivo do L’OL após atritos com John Textor – que assumiu a função.
“John Textor torna-se presidente e CEO. Jean-Michel Aulas será nomeado Presidente Honorário. O OL Groupe agradece sinceramente a Jean-Michel Aulas por seu compromisso e dedicação sem reservas ao Olympique Lyonnais”, comunicou o clube em maio de 2023.
O acordo de compra de Textor previa que Aulas permaneceria como CEO do clube até 2026, mas as divergências tornaram a permanência inviável. O francês comandava o cargo desde 1987.
Já o outro nome citado por Mourinho, o de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, presidiu o Porto por 42 anos totais.
