Em processo de reestruturação, o Atlético-MG acertou a contratação de Paulo Bracks, ex-dirigente de Vasco e Santos, que assume o cargo de CSO – executivo da SAF Galo. Em hierarquia, um nível acima do diretor de futebol Victor Bagy.
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Apresentado pelo Atlético-MG, Paulo Bracks concedeu entrevista coletiva e esclareceu alguns pontos importantes sobre o trabalho. Entre os temas abordados pelo novo dirigente, está a situação do time feminino do Galo, que foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
As Vingadoras conquistaram apenas um ponto no Campeonato Brasileiro, e Paulo Bracks garantiu que acompanhou a campanha, e que a situação da equipe feminina é ‘inadmissível’. Uma das funções de Bracks será, realmente, comandar o ‘fut fem’.
“O futebol feminino precisa de carinho, atenção, respeito e profissionalismo. Isso comigo vai ter. É inadmissível o Atlético, em um Campeonato Brasileiro, fazer um ponto em 45. Isso não existe”, iniciou, antes de prosseguir:
“Então, pode ter certeza que as estruturas serão melhoradas. Quero visitar a Vila Olímpica, para conhecer como estão as estruturas, as oportunidades a serem dadas para o futebol feminino como um todo. E não vai faltar a minha proximidade ao futebol feminino”.
O rebaixamento do Atlético-MG foi a pior campanha da história da competição, e vai disputar a segunda divisão do Brasileirão, além do Mineiro e da Copa do Brasil. Paulo Bracks falou sobre o orçamento do Galo para a temporada, de R$ 7,5 milhões, mas garantiu que precisa ‘saber se é suficiente’ o valor.
“Vou entender um pouco do que aconteceu no ano passado, porque, como eu disse, é inadmissível um resultado esportivo como aconteceu. Um ponto em 45 não condiz com a história do Atlético. E sobre investimento, pelas entrevistas que acompanhei, o orçamento está mantido de 2024 para 2025”.
“Oportunamente, a gente pode entender se esse orçamento é suficiente ou não para fazer um time que vai, obviamente, brigar para subir – porque não vamos aceitar o Atlético na (Série) A2 do feminino – e para dar condições melhores a todas as atletas para poder trabalhar”.