Danilo, lateral-direito brasileiro de 33 anos, oficializou sua saída da Juventus e acertou sua transferência para o Flamengo como segundo reforço da equipe para 2025. Após rescindir seu contrato com o clube italiano, onde atuou por cinco anos e meio, o jogador está a caminho do Brasil para realizar exames médicos e formalizar um contrato de dois anos com o Rubro-Negro. O Flamengo superou concorrentes como Napoli e Santos na negociação, sendo que o clube paulista direcionou seus esforços para repatriar Neymar.
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A rescisão com a Juventus foi feita de forma amigável, embora Danilo tenha demonstrado incômodo com a exclusão de seus planos pelo técnico Thiago Motta, fator determinante para sua saída. O vínculo do jogador com o clube italiano tinha validade até meados de 2025, mas as poucas oportunidades em campo nos últimos meses influenciaram na decisão. O atleta lamentou não ter tido a chance de se despedir da torcida no estádio e ressaltou que deixa a Itália com boas memórias e aprendizados que o marcaram como pessoa e jogador.
“Com certeza eu gostaria de me despedir no estádio, de sair de uma forma diferente, mas só levo boas lembranças. Foram cinco anos e meio aqui em Turim, na Juventus, o que certamente me tornou muito melhor como pessoa, como homem, como jogador de futebol. Então isso só me traz boas lembranças. Essa aceitação incrível como capitão, ser referência no vestiário, faz de um jogador que não conhece nada, melhor”, disse o brasileiro antes de finalizar.
“Sempre me coloquei à disposição, sempre fiz o meu trabalho. Na minha opinião, uma coisa que deixa isso claro é a relação que tenho com o time, com os meninos. Levarei isso comigo para sempre. Depois, as escolhas do clube e do treinador, eu não posso influenciar e não foi uma escolha minha. Certamente a camisa da Juventus é a mais importante da minha vida. Esse tempo na Juventus certamente mudou o meu nível como jogador de futebol, em termos de profundidade. Nisso, eu só tenho a agradecer”, completou ele.
Nas redes sociais, Danilo publicou uma carta de despedida emocionada, destacando o orgulho de ter defendido o clube e a relação construída com torcida, companheiros e funcionários. Ele afirmou que sempre representou a Juventus com honestidade e dedicação, mesmo em momentos difíceis.
“O que me dá um certo orgulho é não ter mudado a minha forma de ser, e a minha forma de defender o clube mais importante da minha história. Sinto que cada pessoa do mundo da Juventus faz parte da minha família. Agradeço de todo coração pela forma como fui acolhido, respeitado e pelo vínculo que construímos durante minha trajetória, onde sempre me senti seu representante em campo. Cada vez que ouvia o hino cantado por vocês no Estádio eu me emocionava, me iluminava, e essas emoções não se compram com nenhum “projeto” imaginativo”,