Vitor Sérgio Rodrigues não poupou críticas à diretoria do Cruzeiro por conta da demissão de Fernando Diniz. O jornalista apontou que o clube jogou fora a pré-temporada por não ter tido coragem de demitir o treinador ao fim de 2024, já que ninguém dava credibilidade ao trabalho dele.
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Fernando Diniz foi demitido depois de 22 dias de temporada, desde que o elenco se reapresentou. Ele disputou apenas 3 partidas do Campeonato Mineiro para que a diretoria abandonasse a convicção de que o treinador era o nome certo para a temporada e isso foi sinal de falta de coragem, segundo o jornalista Vitor Sérgio Rodrigues, do TNT Sports.
Ele se mostrou consternado ao falar da situação já que desde o fim do Brasileirão do ano passado haviam indícios que os mandatários cruzeirenses tinham se decidido pelo fim do ciclo.
“A direção do Cruzeiro teve medo da repercussão e me admira um cara como o Alexandre Mattos fazer um negócio desses. Me admira o dono do clube… Porque se você fala que é o presidente, beleza, porque o presidente precisa de eleição, precisa estar bem com todo mundo. Mas a gente está falando do Pedrinho: ele é dono do departamento de futebol. Eles não tiveram coragem de bancar o que estava definido”, declarou.
Vitor Sérgio Rodrigues disse que a diretoria não bancou a demissão por conta do forte desabafo de Diniz depois da vitória sobre o Juventude no desfecho do Campeonato Brasileiro. Mas isso, para ele, fez com que a pré-temporada fosse desperdiçada.
“Porque não dá para você jogar a pré-temporada fora. Jogar indicações do treinador fora por causa de ‘ah não, ele deu um desabafo, porque ele espinafrou a gente na coletiva e vamos manter’. Você jogou a pré-temporada fora. Você teve jogadores que o Fernando Diniz avalizou a contratação que pode ser que o próximo técnico não queira”, continuou.
Por fim, ele levantou questionamentos sobre a responsabilização das atitudes, tendo em vista que a administração do Cruzeiro se julga profissional.
“Quem vai cobrar o Alexandre Mattos? Quem vai cobrar o Pedrinho? Vão cobrar? Tem que cobrar! O Cruzeiro é profissional? É. Então porque manteve um treinador que ninguém acreditava no trabalho dele? Se você acredita no trabalho de alguém, você não demite com três jogos de estadual”, finalizou.