No dia 24 de janeiro, um caso policial envolvendo Allan Souza, volante do Flamengo, e sua ex-esposa, Jordana Holleben, veio à tona. A influenciadora registrou um boletim de ocorrência contra o atleta, e solicitou uma medida protetiva após abusos e violência.
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Nesta quarta-feira (29), Jordana emitiu um comunicado nas redes sociais sobre os acontecimentos. Ela informou o ganho de causa em relação à medida protetiva, ou seja, Allan não pode chegar perto da ex-mulher, e o processo segue em andamento.
Veja a nota de Jordana
“Nota de esclarecimento.
Hoje, escrevo essas palavras com o coração partido, mas também fortalecido. Partido porque jamais imaginei que passaria por tudo o que vivi nos últimos anos. De um amor, veio o medo. De uma paixão, a solidão. De um carinho, atitudes inimagináveis. De uma tentativa de acordo, um estrangulamento financeiro. Na semana passada, não tive outra escolha senão pedir uma medida protetiva contra a pessoa com quem estive desde os 17 anos e que eu acreditava que me protegeria.
Mas, como mencionei, hoje escrevo com o coração fortalecido. Recebi a confirmação de que nós, mulheres, não estamos sozinhas. Que temos, sim, a força necessária para romper com anos de abuso psicológico, agressões verbais e para não aceitar qualquer tipo de violência. Tomo a liberdade de citar um trecho da decisão que concedeu minha medida protetiva:
“A palavra violência pode ter vários significados, sendo utilizada para definir o uso de força física, psicológica ou intelectual para obrigar outra pessoa a fazer algo contra a sua vontade, constranger, incomodar, impedir a outra pessoa de manifestar seu desejo e sua vontade ou de suportar agressões verbais que violem sua honra”.
Por mais doloroso que seja para mim escrever essas palavras, tenho certeza de que, como mãe, este é o melhor exemplo que posso dar à minha filha. Eu não consegui sair antes. E sei que talvez você, que está lendo, também sinta que não consegue. Eu precisei buscar ajuda. Dos meus amigos e da minha família. Da minha advogada e sua equipe. Da minha psicóloga. Da autoridade policial. Do judiciário que decidiu pela minha proteção, aliviando minha alma.
Que essa seja uma nova história sendo escrita.
E que você, que está lendo, assim como eu, tenha a oportunidade de também escrever novos capítulos.
Por fim, afirmo que acredito na Justiça e no rigor da lei. Em respeito a minha família, por ora, não me manifestarei mais sobre esse assunto e permanecerei em sigilo até que todos os procedimentos terminem. Obrigada pela compreensão.
Com carinho,
Jordana Holleben”.
Entenda o caso
Jordana registrou violência psicológica e doméstica contra Allan, e policiais foram até a residência do ex-casal para conferir a ocorrência. A influenciadora disse aos agentes que o jogador “teria entrado na residência, a empurrado e retirado as crianças, sem combinar com ela previamente”.
Os policiais encontraram com o jogador e os filhos do casal, e Allan teria dito que pegou as crianças “apenas para tomarem sorvete no interior do condomínio”. Os agentes não teriam levado o atleta para a delegacia porque as crianças estavam “extremamante abaladas”.
Em nota, a assessoria de Allan informou que não houve “invasão” à residência, visto que a casa está no nome do jogador. Além disso, o comunicado também afirma que “não houve violência”, e que os fatos podem ser comprovados por vídeo.
“A nota publicada diz que, de acordo com a denúncia realizada pela ex-esposa, houve invasão da casa/domicílio em que ela está residindo com os filhos do casal. A informação não é procedente, a partir do momento que o imóvel é de propriedade do atleta. Ou seja, por direito adquirido, possui acesso, sem qualquer proibição, à mesma. Além disso, a nota cita violência física contra a ex-esposa na denúncia realizada. Não houve qualquer situação relacionada à questão, inclusive com provas de vídeo, caso sejam necessárias. Por algumas tentativas, o atleta solicitou à ex esposa visitar os filhos e as mesmas não foram respondidas. Motivo pelo qual, ele foi até seu imóvel para visitar as crianças, único motivo da presença no local”.