Hugo Souza exalta torcida e reforços na recuperação do Corinthians
O goleiro Hugo Souza destacou a importância do apoio da torcida e das contratações feitas pela diretoria para a melhora do Corinthians no segundo turno da temporada. Segundo ele, esses fatores foram determinantes para o Timão terminar como o segundo melhor time da segunda metade do campeonato.
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“A gente vinha conversando bastante durante esse período, principalmente na hora que as coisas não estavam dando tão certo, que os resultados não apareciam. E o nosso preparador de goleiro falava: eu estou aqui há cinco anos e conheço isso daqui. É igual foguete, a hora que apontar para cima não para mais. E a gente acreditou nisso, de que só dependia da gente para mudar a chave”, afirmou Hugo Souza.
O goleiro também ressaltou o impacto da janela de transferências para a recuperação da equipe na competição.
“A janela de transferências que o Corinthians fez foi incrível. Ajudou muito o time a subir de produção. E bom, assim, a torcida do Corinthians teve um papel incrível nessa arrancada. A gente sempre escutou histórias e viu a torcida cobrar de forma mais intensa quando o time passava por uma situação ruim. E com a gente foi totalmente o contrário, eles apoiaram o tempo todo. Isso foi importante para que a gente desse esse salto na tabela”, completou.
Hugo Souza também comentou sobre o peso da pressão sobre goleiros negros no futebol.
“Eu acho que ainda pesa. E assim, falando, por exemplo, de mim. Uma falha minha vai ser muito mais passada para a frente do que de outro goleiro branco. Se eu falhar, meu vídeo vai rolar três dias, de um goleiro branco não, vai ser esquecido. O John, do Botafogo, foi premiado, eu também, a gente tem se provado e essa palhaçada tem que acabar”, desabafou.
Por fim, o goleiro falou sobre sua chegada ao Corinthians após atuar no futebol português.
“Viver no Corinthians é uma emoção louca. Meu primeiro dia foi uma demissão de treinador. Cheguei bem (risos). Era a despedida do António. Fui contratado ele era o treinador, dois dias depois não era mais”, relembrou Hugo Souza.