A declaração de Luis Zubeldía sobre a base do São Paulo

Luis Zubeldía durante São Paulo x Fluminense Alexandre Schneider/Getty Images

“Conheço bastante, os vi bastante”, disse o treinador

O São Paulo venceu a Portuguesa no Pacaembu por 2 a 1 de virada, na última quarta-feira (29). Com um time reserva, André Silva e o jovem Ryan Francisco marcaram para o Tricolor. Em entrevista, Luis Zubeldía comentou sobre a base do clube.

A base do São Paulo é conhecida ao redor do mundo e não atoa, é considerada uma das melhores do Brasil. O Tricolor revelou grandes nomes como Kaká, Rogério Ceni, Lucas Moura e por ai vai. Com grande destaque em 2024 e também na Copinha com o título invicto, o técnico Luis Zubeldía comentou sobre a base Tricolor.

Em entrevista coletiva após o jogo diante da Portuguesa, o técnico Luis Zubeldía disse que iria levar alguns garotos do sub-20, incluindo Ryan Francisco, para a pré-temporada nos Estados Unidos, mas que foi ‘impedido’ pelos dirigentes do clube, que conversaram com o treinador sobre a Copinha.

“Sempre digo que tem de planificar. Conheço bastante, os vi bastante. Depois que vi, eles jogaram torneios, finais, ganharam. Não queríamos prejudicar a formação se subissem. Quando você sobe um jogador, depois para baixar é ruim. Não se pode prejudicar o crescimento e o trabalho dos treinadores de Cotia. Tínhamos planificado Ryan, Alves, Hugo e Ferreira para levá-los para a Flórida”, iniciou.

“Aconteceu que quando tive a conversa com os dirigentes, me disseram que eles teriam que ficar para a Copinha. Aí, demos prioridade para a formação deles na competição. Entregando aos formadores, para que jogassem. Ganhando a Copinha, visamos outra etapa, para ver quais podemos inserir no elenco nestes dois meses para até o final de março termos o elenco formado. O que não quero é que fiquem no profissional e não tenham chance de jogar no sub-20”, acrescentou.

Para Luis Zubeldía, a falta de paciência de torcedores pode ser prejudicial aos jovens jogadores em conseguir mais minutos e mais espaço na equipe.

“Primeira divisão é muito difícil. Erram um gol, cometem um pênalti, e o torcedor não distingue se tem 18, 19, 20, 30 ou 32 anos. Quer ganhar. Aguenta dois, três jogos e depois… O mais importante é que estamos trabalhando em Cotia. Há uma sincronização na transição, mas, com calma, é um processo longo, faltam passar por várias provas”, finalizou Luis Zubeldía.