São Paulo: a declaração de Carlos Belmonte sobre venda de William Gomes ao Porto

Escudo do São Paulo (Foto: Reprodução/São Paulo)


São Paulo vende William Gomes ao Porto e negocia chegada de Wendell

O diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, comentou sobre a venda do atacante William Gomes ao Porto, de Portugal, antes da partida contra a Portuguesa, na última quarta-feira (29). O jogador revelado em Cotia foi negociado por 12 milhões de euros (cerca de R$ 74,5 milhões), e o Tricolor manteve 20% dos direitos econômicos para uma possível venda futura.

Parte da torcida considerou o valor da negociação abaixo do esperado, mas Belmonte defendeu a decisão, citando a dificuldade do jovem atacante em ganhar minutos no time principal. 

“A venda foi muito adequada, a gente tem que pensar na minutagem do atleta. O William não teve muita minutagem, apesar de ser um espetacular jogador, vai ter crescimento. O que a gente pensou? Com a chegada do Oscar, vai ficar ainda mais difícil para ele jogar e ele poderia perder valor de mercado”, afirmou o dirigente à BandNews FM.

A negociação também facilitou a chegada do lateral-esquerdo Wendell, que estava nos últimos meses de contrato com o Porto e foi liberado de forma antecipada.

 “A negociação para a vinda do Wendell acabou sendo casada com a ida do William. Nós negociamos a venda do William e, com isso, a vinda do Wendell. Depois, houve a proposta pelo Moreira, uma segunda proposta. E achamos que seria uma boa o empréstimo, já que ele seria a terceira opção para a temporada e precisa de rodagem”, explicou Belmonte.

William Gomes, de 18 anos, fez 20 jogos pelo profissional do São Paulo e marcou três gols antes de se transferir para o futebol europeu. Ele assinou um contrato de cinco anos com o clube português.

Além da negociação envolvendo William e Wendell, o São Paulo também acertou a contratação do lateral-direito Cédric Soares. O jogador português de 33 anos, que estava sem clube desde sua saída do Arsenal, assinou um contrato de três meses com possibilidade de renovação. Segundo Belmonte, a chegada do atleta foi tratada como uma oportunidade de mercado. 

“A gente sempre conversa com o técnico [Zubeldía] e o coordenador, Muricy Ramalho. Foi um valor baixo, três meses e, se der certo, vamos renovar. Não era um pedido dele [Zubeldía], mas é oportunidade de negócio”, revelou.