“Briga está aberta”
Bahia e Vitória duelaram neste sábado (1) pelo Ba-Vi de número 500 na história. A partida disputada na Arena Fonte Nova acabou empatada por 0 a 0. Apesar do Leão da Barra ter produzido pouco durante o jogo, o técnico Thiago Carpini valorizou o empate.
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Após o apito final do duelo, o técnico Thiago Carpini admitiu a baixa produção ofensiva de sua equipe, mas fez questão de valorizar o empate em um clássico fora de casa. O Vitória ainda se mantém na liderança do Campeonato Baiano e continua invicto em 2025.
“Empatou jogo difícil, na casa do adversário, uma das equipes com maior poder econômico de investimento. Somos o líder da competição, estamos invictos. Por mais que coisas não aconteceram no primeiro tempo. O Bahia teve jogo melhor, mas sem efetividade. Tanto que acabou em 0 a 0. Mas acho que a chance mais clara foi do Fabri. No segundo tempo ficou mais equilibrado. Estamos em um processo de construção, no entendimento do que nós temos, rodando equipe, tentando atingir o melhor lastro físico. Dentro do esperado. Responsabilidade maior é do adversário jogando em casa”, iniciou.
O goleiro Lucas Arcanjo, do Vitória, foi o grande destaque da partida fazendo ótimas defesas e assim garantindo o empate no clássico. Carpini fez questão de elogiar a atuação do arqueiro, mas disse que mesmo com a boa partida, ele não tem vaga assegurada na equipe titular.
“Uma grande partida. Titular, não. Briga está aberta. Cria da base, homem formado, desperta interesse de outros clubes. Bom goleiro que segue consolidando espaço. Está tudo em aberto. Não está definido quem vai jogar. Mas a partida de hoje foi muito boa, fez intervenções determinantes. Ele foi fundamental”, falou o treinador.
Carpini escalou a equipe no esquema 4-3-3, assim tendo três atacantes e apenas dois volantes, mas viu o Bahia dominar as ações no primeiro tempo. Na etapa complementar, com a entrada de Matheusinho no lugar de Gustavo Mosquito, o Leão da Barra ganhou mais presença no meio de campo, passou a controlar melhor a posse de bola e equilibraram o jogo.
“A gente tentou ficar um pouco mais com a bola e proteção com o Baralhas, buscar equilíbrio. O Ryller sentiu incômodo, o Dionísio sentiu desgaste. O Willian Oliveira ficou treinos fora, não estava 100%. Procuramos escolher quem estava em melhor condição. O Ronald teve mais controle de jogo, o Baralhas para proteger mais. Em alguns momentos, funcionou. Em outros momentos ainda são ajustes”, finalizou Thiago Carpini.