Craque Neto, ex-jogador e comentarista, não poupou críticas à diretoria do São Paulo, especialmente em relação à venda do jovem atacante William Gomes ao Porto, por cerca de 9 milhões de euros (aproximadamente R$ 55 milhões). Durante uma transmissão no YouTube, Neto questionou o valor da negociação e afirmou que a saída precoce do jogador está relacionada à crise financeira do clube. A declaração gerou grande repercussão, destacando as dificuldades que o Tricolor tem enfrentado nos últimos anos.
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“Dinheiro de pinga”: as críticas de Neto à negociação de William Gomes
Neto foi enfático ao se referir ao valor da venda de William Gomes, chamando-o de “dinheiro de pinga”. “O São Paulo está quebrado e não tem dinheiro”, afirmou o comentarista, sugerindo que o clube está sendo forçado a vender jogadores promissores a preços baixos para equilibrar suas finanças.
Para Neto, a negociação de William, sem dar tempo para o jogador se firmar no time principal, reflete a realidade de muitos clubes brasileiros que vendem suas promessas rapidamente. “A maioria dos jogadores vai ser vendidos. Poucos vão jogar”, disse ele, destacando que essas vendas são frequentes, especialmente após as edições da Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Em sua análise, Neto também comparou a gestão financeira do São Paulo com a do Palmeiras. O ex-jogador destacou a venda de Vitor Reis ao Manchester City por aproximadamente R$ 300 milhões, apontando o Palmeiras como exemplo de uma administração mais eficaz e capaz de segurar suas promessas por mais tempo. “Quem tem banca consegue segurar”, disse Neto, referindo-se à capacidade do clube alviverde de manter seus talentos em vez de vendê-los a preços baixos, como tem acontecido no São Paulo.
A pressão por resultados financeiros
Dessa maneira, a crítica de Craque Neto não se limita à venda de William Gomes, mas sim a uma sequência de transações que refletem a dificuldade do São Paulo em manter sua base e seus jovens talentos.
Com isso, a torcida do Tricolor e a crítica esportiva seguem atentas às decisões da diretoria, que precisa encontrar um equilíbrio entre as necessidades financeiras e a formação de uma equipe competitiva. Vale destacar que a situação de crise financeira do clube tem gerado insegurança entre os torcedores, que esperam uma gestão mais eficiente para o futuro.